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Famílias que vão poupar 13° triplicam

No ano passado, 1% pretendia guardar salário extra; neste ano percentual subiu para 3%

Pedro Souza
do Diário do Grande ABC
09/11/2010 | 07:15
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A situação econômica das famílias melhorou de 2009 para este ano e o resultado foi mais consciência financeira, tendo em vista que guardar dinheiro pode se tornar fundamental para suprir necessidades futuras. Segundo pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), o número de famílias que pretendem poupar o 13º salário triplicou em relação ao ano anterior, passando de 1% das respostas para 3%.

Em 2009, a situação do consumidor era pior. A massa salarial era menor do que neste ano e a oferta de crédito não era farta. Por fim, a confiança das famílias na economia do País era baixa, tendo em vista que o período era de recuperação da crise financeira internacional. O levantamento aponta que o número de poupadores superou 2008, quando o registro era de 2%.

"Neste ano também tivemos expansão no emprego", destaca o vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira. Para ele, a soma deste indicador com a facilidade de crédito e maior renda ao trabalhador impulsionaram a consciência das pessoas para reservar dinheiro para o futuro.

Na contramão, houve redução de 10% no número de pessoas que pretendem utilizar 13º para liquidar dívidas contraídas. Enquanto em 2009 64% dos entrevistados estavam intencionados a pagar as contas com o salário, neste ano o resultado foi de 57%.

A Anefac realizou o estudo em outubro e entrevistou 567 consumidores de todas as classes sociais. As perguntas eram referentes a ambas parcelas do benefício.

CURTO PRAZO

Preocupações de início de ano também estão nos planos dos consumidores. Conforme a pesquisa, 12% das respostas foram poupar parte do benefício para comprar material escolar ou quitar as matrículas de ensino. O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) fazem parte do pacote de contas que já estão na cabeça do consumidor para o início de 2011.

Os presentes de fim de ano ganharam maior intenção de compras, apresenta a pesquisa. Enquanto em 2009, 17% dos entrevistados gostariam de gastar o 13º para presentear, neste ano, o grupo atingiu 19% do total.

 




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