Economia Titulo Cesta básica
Preço da cesta básica na região se mantém estável

Em março, consumidor desembolsou R$ 0,47 a mais do que em fevereiro para comprar alimentos de 1ª necessidade

Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
03/04/2009 | 07:00
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Os consumidores da região precisaram desembolsar em março apenas R$ 0,47 (ou 0,15%) a mais do que em fevereiro para comprar o conjunto de alimentos de primeira necessidade que forma a cesta básica na região.

O cálculo faz parte do levantamento realizado mensalmente pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Com o ‘leve' aumento, a cesta, que em média custava R$ 323,51 em fevereiro, passou a custar R$ 323,98 em março.

"Em fevereiro o custo da cesta havia caído 0,18%. Como em março subiu 0,15% podemos afirmar que até o momento os preços estão estáveis", disse o técnico agrícola da companhia, Joel Diogo de Arruda Guerra. Na variação mensal dos 34 produtos pesquisados, 20 produtos registraram alta enquanto que 14 apresentaram retração.

O feijão foi o alimento que apresentou a maior queda no mês, devido ao pico da safra do grão que aconteceu durante março, acumulando desvalorização de 12,02% - o pacote de um quilo do feijão carioca passou de R$ 2,67 para R$ 2,54.

De acordo com o levantamento, o feijão teve três colheitas no mesmo período. "Como a produção é alta, os estabelecimentos abaixam os preços do grão para que não estraguem no estoque", explicou o técnico agrícola.

O valor do pacote de cinco quilos do arroz também teve queda em março: de 2,11%, chegando a custar R$ 8,11.

CARNES - Em março, o preço da carne bovina também caiu. Os cortes de primeira (traseiros) e os cortes de segunda (dianteiros) tiveram queda de 1,73% e 1,02% respectivamente. Segundo o estudo, isso se deve pelas boas condições das pastagens, o que permite que os frigoríficos façam abates diários durante quase toda semana, fator que contribui para a queda nos preços.

PRINCIPAIS ALTAS - Por outro lado, os grupos de higiene pessoal, de limpeza doméstica e de hortigranjeiros (frutas, verduras e legumes) tiveram alto no período, de 1,68%, 1,29% e 5,40%, respectivamente.  

Entre os produtos hortigranjeiros, por exemplo, o quilo da laranja teve reajuste de 10,75%, justificado pelo fato de março ser de entressafra da fruta.




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