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Em PPA participativo, Lauro exalta marcas de gestões petistas

Prefeito de Diadema afirma que vai aperfeiçoar OP e cita que planejamento de quatro anos terá 70% de indicação das ruas

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
13/08/2013 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), exaltou a continuidade de ferramentas populares adotadas em administrações do PT durante a primeira plenária do evento chamado PPA (Plano Plurianual) Cidadã, que consultará conselhos da cidade para formulação do planejamento financeiro para o quadriênio 2014-2017.

O verde lembrou que pela primeira vez o município envolve cidadãos na discussão do PPA – o ex-prefeito Mário Reali (PT) não conseguiu adotar a prática em 2009, mas havia previsto o debate na montagem do plano de 2014 caso fosse reeleito. Lauro também disse que vai “aperfeiçoar” o OP (Orçamento Participativo), que em seu governo terá nome de Diadema em Ação e deve ter início em outubro.

“Utilizarei conselhos populares para governar. Posso às vezes ter uma ideia de obra, mas a população me apresenta outra necessidade. E é nessa necessidade que vou focar”, garantiu o chefe do Executivo. Segundo Lauro, mais de 70% do PPA de 2014-2017 serão compostos por projetos populares.

Ontem, no Clube Okinawa, no Centro, nove grupos temáticos debateram as primeiras propostas que estarão presentes no PPA. Entre os pedidos estão regularização fundiária, ampliação de vagas em creche, inclusive com creche noturna, e aumento do efetivo da GCM (Guarda Civil Municipal).

O evento serviu também para Lauro criticar as antigas administrações. Em perguntas de conselheiros populares ligados ao PT, o prefeito questionou políticas públicas de seus antecessores e centralizou ataques no boom imobiliário.

Ele argumentou que Reali autorizou a construção de 12 mil unidades habitacionais sem exigir todas contrapartidas necessárias para amenizar o impacto urbanístico. “Esses empreiteiros são milionários. Poderiam muito bem construir uma creche ou ampliar uma UBS (Unidade Básica de Saúde) em vez de apenas abrir uma rua ou ceder temporizadores de semáforo.”




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