Sétima principal montadora do País até a primeira quinzena de outubro, com 3,12% do mercado (62.259 veículos emplacados, segundo a Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotivos), a Peugeot traz três novidades que virão ao Brasil - como o Diário antecipou no especial Salão de Paris - e um carro-conceito.

O primeiro a desembarcar será o crossover 3008. Equipado com motor 1.6 turbo a gasolina de 156 cv e transmissão automática de seis marchas, o modelo produzido em Sochaux, França, terá duas versões de acabamento, com a mais básica partindo de cerca de R$ 75 mil e a topo de linha de R$ 90 mil. Com 4,37 metros de comprimento - 2,61 metros de distância entre os eixos -, o 3008 tem capacidade para cinco ocupantes e 432 litros no porta-malas.

No primeiro trimestre de 2011 chega da planta da Argentina o substituto do 307 Sedan. O 408 - apresentado ao mundo há seis meses, na China - terá o já conhecido bloco 2.0 Flex de 151 cv que equipa a família 307, que continuará sendo fabricado apenas na opção hatch. Existe a possibilidade de, posteriormente, o novo sedã médio receber novo motor - possivelmente o 1.6 turbo do 3008. Serão duas opções de transmissão - manual e automática sequencial - e a promessa de competitividade no custo-benefício.

Para o segundo semestre a novidade é o esportivo RCZ, concorrente direto do Audi TT. Produzido na Áustria, ainda não há informações sobre motorização, mas aposta-se no 1.6 Turbo. A transmissão deverá ser automática. O cupê 2+2 virá para dar novo status ao Leão francês.

CONCEITO
Um dos conceitos que estavam no Salão de Paris, no início do mês, deu o ar da graça no Pavilhão de Exposições do Anhembi. O HR1 é o minicrossover da Peugeot que mescla a vida off-road com o cotidiano on-road. Além de apresentar a futura face da marca francesa, traz sistema de propulsão híbrida, com motor a combustão 1.2 a gasolina impulsionando as rodas dianteiras e outro elétrico exclusivo para o eixo traseiro. Juntos somam 147 cv de potência. As emissões de CO2, quando ambos funcionam, é de 80 g/km. Com o elétrico apenas, a taxa cai a ‘zero'.