Composto por três módulos (Notes, Net e Mouse), o ACDS permite que deficientes físicos, sensoriais ou de aprendizado, tenham acesso ao computador, transformando texto em voz para o deficiente visual, e voz em texto para o deficiente auditivo.
Cláudio Rodrigo da Silva – um dos quatro formandos que, sob a supervisão da professora Maria Ines Lopes Brosso, desenvolveram o sistema – afirma que a principal vantagem do ACDS reside no baixo custo da tecnologia. “As soluções para portadores de deficiência disponíveis no mercado sofrem de um paradoxo: promovem a inclusão digital, mas contribuem para a exclusão, pois são caras demais”, diz.
Após a confirmação da presença no evento de Las Vegas – para a qual o projeto, o único da América Latina, foi aprovado juntamente com outros 19 de várias aplicações –, os alunos agora pleiteiam, junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), dinheiro para aperfeiçoar o sistema.
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