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O bloco PL/PSL soma 23 deputados. Seis já haviam assinado e outros 13 aderiram nesta terça-feira. Dos quatro restantes (dois de cada partido), bispo Wanderval (SP), que está de licença médica, e Matos Nascimento (RJ), que está em viagem aos Estados Unidos – ambos do PL - não assinaram o documento. As duas únicas recusas vieram do PSL (Partido Social Liberal), com os deputados Valdeci Paiva (RJ) e De Velasco (SP).
O deputado Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP) contou que o bloco decidiu aderir à CPI da Corrupção devido aos recentes escândalos envolvendo a violação do sigilo do painel de votação do Senado. As suspeitas de que o presidente do Congresso, senador Jader Barbalho (PMDB-PA), está envolvido em desvio de verbas na Sudam também pesou na decisão, segundo o deputado.
Gol contra - O deputado Luciano Bivar (PSL-PE) chegou a assinar a lista quando todo o bloco aderiu, mas retirou sua adesão pouco depois, alegando que sofrera forte pressão das suas bases eleitorais por ter apoiado a iniciativa da oposição.
Mas o governo nem teve tempo para comemorar o recuo do deputado pernambucano, que também é o presidente do Sport Recife. O tucano Flávio Arns (PR), sobrinho do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, assinou o requerimento de criação da comissão.
Ele alega que é necessária a criação de um instrumento mais forte para investigações no governo afirma que o povo quer a CPI.
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