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Questões comerciais e nacionais influem na escolha de pilotos de F1
Por Da AFP
08/03/2006 | 16:42
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Para ser piloto de Fórmula 1 não basta ser arrojado e habilidoso com o volante nas mãos. Na formação da equipe as escuderias levam em conta também aspectos comerciais e nacionais.

A chegada da Red Bull à categoria é um grande exemplo. O fabricante austríaco de bebidas energéticas socorreu duas equipes com problemas financeiros - Jaguar e Minardi - e pôs o seu compatriota Christian Klien em na equipe.

Interesses econômicos, portanto, se misturam às preferências nacionais. Outro exemplo é o indiano Narain Karthikeyan, que, apoiado por um consórcio de seu país, chegou a Jordan-Midland no ano passado, apesar de seu fraco currículo.

Esses elementos nacionais e comerciais conjugados permitiram também que a Renault incrementasse suas vendas na Espanha graças as vitórias de Fernando Alonso.

Já o início de Michael Schumacher no "circo da F1" foi acompanhado de perto e até financiado pelo grupo Mercedes. O começo do brasileiro Rubens Barrichello na Ferrari recebeu força das filiais sul-americanas da Marlboro.

Nico Rosberg, filho do ilustre Keke, campeão mundial de 1982, é um bom piloto, vencedor da GP2-2005, mas teria sido mais difícil para ele chegar na F1 caso tivesse outro nome. Como seu nome atraía empresas, foi acolhido pelos patrocinadores da Williams com os braços abertos.




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