O montante de frascos que chegou nesta terça à DIR-2 é parte das 100 mil doses compradas pelo Ministério da Saúde e enviadas à Secretaria Estadual da Saúde em 18 de fevereiro último. Durante este período, o lote correspondente à demanda do Grande ABC ficou parado na capital, porque o órgão estadual só costuma fazer o repasse às administrações municipais no início do mês, seguindo procedimento interno de controle de chegada de vacinas, conforme o Diário publicou na semana passada.
Para evitar que a tríplice volte a faltar no Estado futuramente, a secretaria disse, por meio de sua assessoria de imprensa, ter encomendado outro lote com 260 mil frascos do Instituto Butantan (único produtor nacional da vacina). A entrega deve ser feita até o final do mês.
Desde dezembro de 2003, as cidades da região ficaram praticamente sem vacina tríplice em função de uma falha durante a produção no Instituto Butantan. A única exceção foi Rio Grande da Serra, cuja demanda é a menor do Grande ABC.
A vacina tríplice imuniza contra difteria, tétano e coqueluche. É aplicada em crianças de 15 meses e 5 anos, como primeiro e segundo reforços da vacina tetravalente, que é dada em três doses no primeiro ano de vida do bebê (aos 2, 4 e 6 meses). A tetravalente tem este nome porque previne, além destas doenças, meningite e outras infecções causadas pelo vírus Haemophilus influenzae tipo B.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.