"Existe um equilíbrio muito grande. Todo mundo pode ganhar de todo mundo. Você vê: Cuba ganhou de nós no começo da fase final e terminou o Grand Prix em quarto lugar. Não tem como dizer que esta ou aquela equipe vai ganhar. Temos de jogar o tempo todo em 100%. Se uma jogadora não está bem numa partida, não temos como vencer", analisou Zé Roberto, em entrevista à SporTV logo após a vitória contra a Itália.

Mesmo com os pés no chão, o técnico campeão do Grand Prix ressaltou que sonha em dar ao vôlei brasileiro outra medalha de ouro olímpica – como a conquistada por ele em Barcelona-92, à frente da seleção masculina.

"Nós poderíamos estar exatamente agora em Atenas. Mas, infelizmente, ainda estamos em Reggio Calabria. Sabemos que a Olimpíada será muito difícil. Vamos trabalhar nas próximas duas semanas para corrigir alguns erros", afirmou Zé Roberto.

Otimismo - Waleskinha, destaque do Brasil na final contra a Itália, acredita que a conquista do Grand Prix credencia a seleção como favorita ao ouro em Atenas. "O título quer dizer que nós estamos bem. Vamos enfrentar dificuldades, mas estamos prontas para passar pelas Olimpíadas. Saímos daqui para sermos campeãs lá."

A jovem Mari, um dos maiores destaques da seleção no Grand Prix, afirmou que tudo conspirava em favor do Brasil na competição. "O grupo estava muito bom. Não tinha como a gente não ganhar", afirmou.

Campeã do Grand Prix com apenas 20 anos, a atleta do Finasa/Osasco mostrou ao técnico Zé Roberto que está em condições de ocupar a vaga que pertencia à veterana e carismática Leila, dona de duas medalhas olímpicas. "É uma honra pegar o posto dela. É uma responsabilidade muito grande."