Eugénia Melo e Castro carrega na bagagem três décadas de carreira e mais de 20 álbuns lançados, isso sem contar em parcerias com nomes como Caetano Veloso, Gonzaguinha, Chico Buarque e Tom Jobim. A cantora portuguesa faz miniturnê no Grande ABC e se apresenta hoje, no Teatro Santos Dumont (Av. Goiás, 1.111), em São Caetano; amanhã, na Casa da Palavra (Praça do Carmo, 171), em Santo André; e dia 30 no Museu Barão de Mauá (Av. Dr. Getúlio Vargas, 276), sempre às 20h30. A entrada é gratuita, mas é necessário pegar os bilhetes uma hora antes do início de cada show.

“Serão apenas releituras de canções portuguesas, algumas mais antigas, outras mais atuais, alguns fados transformados com releituras de bossa. Será um show nessa onda”, conta Eugénia. Ela diz que incluiu algumas canções portuguesas novas, mas a diferença estará sempre na interpretação e nos arranjos que faz. “Escolhi o repertório, é efetivamente afetivo, sei que são canções que estão no inconsciente consciente das pessoas no Brasil. Canções portuguesas tradicionais, algumas, uns fados e outros não”, explica.

A cantora vive entre o Brasil e Portugal. Diz, na verdade, que vai onde a música chama. Ela conta que sua relação com o País é a melhor possível. “Quando cheguei aqui, em 1982, só conhecia o Brasil por meio da MPB. Isso foi minha grande escola. Minha relação com o Brasil é de grande atividade, amizade, de aprendizado. Encontro aqui grande liberdade de me expressar, o que é fundamental”, encerra.