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Joao Paulo II passará 12 dias em um chalé nos Alpes
Por Do Diário do Grande ABC
06/07/2000 | 12:10
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O Papa Joao Paulo II se despedirá domingo dos fiéis reunidos na praça de Sao Pedro para dar a si mesmo doze dias de descanso (de 10 a 22 de julho) em um chalé na montanha do vale de Aosta, antes de instalar-se como acontece todo ano em sua residência de verao de Castelgandolfo, perto de Roma.

Por cerca de duas semanas, a sede ``de verao do Vaticano' será um chalé completamente novo, cujo primeiro hóspede será o chefe da Igreja Católica.

A casa de montanha servirá depois para hospedar os esquiadores da regiao de Combes, perto de Introd, um povoado perdido de Val Grisanche, a 1.400 metros de altura e nao muito distante da fronteira com a França.

Trata-se da oitava vez que Joao Paulo II passa uma temporada de férias em Combes, onde esteve em 1989, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996 e 1999. Em outras ocasioes, passou férias nos Alpes, mas nas regioes de Lorenzago de Cadore, perto de Bolzano, na zona norte.

Até o ano passado, Joao Paulo II se hospedava em um pequeno chalé com varandas cheias de flores, em meio a bosques de pinheiros, situado entre um abrigo da guarda florestal e as cabanas dos pastores de Combes.

As dificuldades para chegar a seu dormitório, ao qual só tinha acesso através de uma escada estreita e inclinada, terminaram o convencendo a trocar de hospedagem.

Os religiosos salesianos de Turim, que administram uma colônia de férias em Combes, construíram em um prazo recorde o abrigo para os esquiadores, cujo primeiro andar será para o guarda, depois da visita do Papa.

O novo chalé dispoe de um elevador, o que facilitará a vida do velho pontífice, de 80 anos, com sérios problemas de saúde, entre eles o mal de Parkinson e as seqüelas do rompimento do fêmur direito, substituído por uma prótese em 1994.

As férias do Papa terao um caráter ``estritamente privado', segundo lembrou o porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro Valls. Um dispositivo de segurança muito reduzido, mas eficiente, protegerá o chefe da Igreja Católica.

Caes adestrados, veículos blindados, guardas florestais, agentes de polícia e do Vaticano, em trajes civis ou de excursionistas, lhe garantirao boas e tranqüilas férias.

O sumo pontífice será acompanhado por seu inseparável secretário particular, Stanislaw Dziwisz, e por duas das cinco religiosas polonesas que o ajudam no Vaticano.




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