Setecidades Titulo Por causa da chuva
Solo cede, abre cratera e rompe tubulação de esgoto no Jd.Itapeva

Buraco surgiu em estacionamento de condomínio no bairro de Mauá

Matheus Angioleto
25/11/2017 | 07:00
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Matheus Angioleto/DGABC


O surgimento de buraco em estacionamento de condomínio no número 5.077 da Avenida Barão de Mauá, no Jardim Itapeva, há 15 dias, causou estranheza a quem passava pela portaria. Mas tinha explicação: com a chuva forte que atingiu a cidade o solo cedeu na parte da manhã e resultou no rompimento da rede de esgoto. O problema segue sem solução e prejudica quem vive perto.

O jogo de empurra entre empresas ligadas à questão do saneamento básico emperram a solução. Enquanto isso, o mau cheiro, a aparência oca do solo e as rachaduras são preocupantes. Descontente com a falta de providências, o porteiro Valdir Gomes França, 54 anos, cercou o local com cones e fita emprestada. “Isolei a área porque nem isso fizeram. Quando desmoronou saí correndo, mas fico na guarita com risco de acontecer algo”, lamenta.

A mobilidade prejudicada, o mau cheiro devido à presença da fissura no solo com água de esgoto correndo são pontos citados pela moradora de um dos dois blocos que ficam nos fundos do estacionamento. “Ficamos com medo de cair tudo de uma vez, tanto que meu pai parou o carro em frente à padaria, porque pensamos que fosse aumentar. Toda vez que chove temos medo que isso aconteça. (As empresas) vieram, olharam e foram embora. Enquanto ficamos esperando”, afirma a vestibulanda de Medicina Camila Barbosa, 23. 

Em frente à portaria do estacionamento, no outro lado da avenida, a situação é complicada. A padaria que serve o bairro está vazia desde que o problema surgiu. Até dificuldade para respirar já foi sentida pelos funcionários. “Não estamos mais servindo almoço porque o pessoal não aguenta o cheiro. É horrível, porque mal conseguimos ficar aqui”, reclama a funcionária Tatiane Silva, 21, que citou também a presença de bueiro que exala mau cheiro. 

Ao lado da padaria está o hortifrúti de Valdecir Alves Santana, 51, que reclama da falta de medidas, enquanto percebe o movimento do comércio diminuir. “Jogo produto na calçada para amenizar, mas aqui fora fica o cheiro. Todas as empresas já viram a situação”, relata. 

Segundo a Sabesp, a tubulação de esgotos existente no local foi danificada em dia de chuva intensa, devido ao rompimento de um trecho da galeria de águas pluviais pertencente ao município de Mauá. A Sabesp contatou a Prefeitura para providências, mas não obteve retorno até o momento. Equipe da companhia isolou a área e monitora o local até a solução definitiva para o problema.  




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