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'A Menina Que Organizava' explora caso sobre comportamento obsessivo

Por Luís Felipe Soares
02/07/2017 | 07:06
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A mania por arrumação de uma garotinha acaba por ditar o estilo de sua jornada ao longo dos anos. É essa a história apresentada no livro A Menina Que Organizava (Editora Peirópolis, 40 páginas, R$ 39, em média), projeto das autoras Eve Ferretti e Fabiola Werlang. Entre situações engraçadas e outras embaraçosas, a personagem principal revela como o comportamento obsessivo pode controlar sua vida.

O desenvolvimento da trama é simples: a protagonista (sem nome definido) gosta de ver tudo bem organizado e limpo, seja as roupas no armário, os materiais escolares sobre as carteiras ou os relógios do pai no escritório de casa. O que parece engraçado no começo se revela um tanto quanto problemático com o passar do tempo. 

“A menina cresceu e bela moça se tornou. Uma turma de gajos a cortejava, mas todos ela implicava; a ideia de tocá-los a apavorava! Tão sujos e desalinhados, que horror...”, aparece em um trecho da publicação. “As roupas eram cheias de goma, passadas com esmero e afinco. Entrava em desespero se nelas visse algum vinco!”

Recheado de rimas entre palavras e frases, A Menina Que Organizava aposta em formato simples. A publicação coloca muitas ilustrações em destaque, com elas lembrando pinturas antigas. Engraçado como esses desenhos e a diagramação do livro vão contra toda a organização desejada pela personagem. 




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