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Corinthians sofre, mas derrota o Cruz Azul e assume ponta do grupo

Time joga bem, para no goleiro Corona e por pouco não cede empate nos instantes finais

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
22/03/2012 | 00:28
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O corintiano experimentou todas as sensações possíveis ontem à noite, no Pacaembu, pela Libertadores. No primeiro tempo, viu time instável e pouco criativo, depois comemorou atuação primorosa que só não se transformou em goleada por conta de atuação magnífica do goleiro Corona. CS10.5No fim, porém, sofreu como nos velhos tempos e segurou roendo as unhas a vitória por 1 a 0 sobre o Cruz Azul, do México.

Com a vitória, o Alvinegro chegou aos oito pontos e assumiu a liderança do Grupo 6, superando os mexicanos, agora vice-líderes, com sete. Nacional do Paraguai (três) e Deportivo Táchira, da Venezuela, (um), completam a chave. Restando dois jogos, o Timão está perto da classificação.

O primeiro tempo pode ser dividido antes e após o gol do Corinthians. No começo, o time brasileiro era superior, mas esbarrava no último passe antes das conclusões. A bola não passava pelo eficiente bloqueio dos visitantes.

Assim, as poucas chances foram criadas em chutes longos, como fez Alex, aos oito, ao pegar rebote e mandar rasteiro para Corona espalmar. Liedson, aos 16, também arriscou e a bola raspou a trave direita.

Aos poucos, o ímpeto corintiano diminuía de intensidade. Até mesmo a euforia dos torcedores não era a mesma. Experiente, o Cruz Azul passou a tocar a bola e mostrou eficiência. Na primeira vez que foram ao ataque, os mexicanos quase marcaram. Aos 30, Flores cruzou, Giménez, ajeitou para Perea perder grande chance.

O lance reacendeu o time corintiano. Mas o problema na armação continuava. Foi então que a bola parada resolveu tudo. Alex cobrou falta e colocou a bola na cabeça de Danilo, que estufou a rede, fazendo o torcedor soltar o grito de gol.

Em desvantagem, enfim o Cruz Azul se soltou. Giménez levava vantagem sobre a marcação de Ralf e só era parado com falta. Em uma das cobranças, ele chutou rasteiro e mandou perto da trave direita.

O segundo tempo foi diferente. Empurrado pela torcida, o Corinthians impôs pressão exigindo sequência de milagres de Corona. Com um minuto, ele salvou chute cara a cara de Fabio Santos, e aos quatro pulou para espalmar finalização de Paulinho.

Dois minutos depois, apareceu bem e segurou outra finalização de Fabio Santos. O goleiro mexicano parecia intransponível e agarrou firme chute de Jorge Henrique, que fazia fila na defesa adversária.

O sentimento no Pacaembu era de que os gols perdidos poderiam fazer falta. Mas tudo ficou tranquilo com a expulsão de Fausto Pinto, aos 24.

Ao mesmo tempo em que a torcida estava empolgada com a atuação do time, os minutos finais foram de apreensão. O Cruz Azul parecia entregue, mas, de repente, armou contra-ataque com Maranhão, que finalizou na trave esquerda de Julio Cesar, para desespero dos torcedores.

 

 




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