“No início da década de 80 nós vivemos um período de hiperinflação e, a partir de 1994, passamos a viver com uma estabilidade monetária que realmente trouxe um cenário novo para nós brasileiros que já estávamos desacostumados a conviver com a estabilização”, disse o empresário em entrevista à Rádio Eldorado
Diniz, que não falava com a imprensa há cerca de três anos, defendeu um aumento salarial, compensando as perdas com a desvalorização do real em 1999, para incentivar o 'consumo e desenvolvimento no país'.
Apesar de elogiar a estabilidade econômica brasileira durante a gestão de FHC, Diniz reclamou dos impostos. “A carga tributária no país, nestes últimos anos, durante o governo do Fernando Henrique Cardoso e durante a gestão do ministro Malan, subiu de 26% a 27% do PIB para 34%. Isto é um absurdo para um país que pretende se desenvolver, um país emergente, como é o caso do Brasil”.
O empresário afirmou que os tributos brasileiros inibem o sistema produtivo e geram o aumento na economia informal. Ele reconheceu que esta discussão não deve acontecer em ano eleitoral, mas ressaltou a importância das mudanças.
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