"As autoridades argentinas entregaram os documentos demonstrando que não aconteceu nenhum caso de aftosa no país durante o período de 21 de maio a 7 de julho de 2003", explicou a organização.
"O Comitê da Comissão Científica da OIE para as epizootias analisou o documento e o considerou satisfatório", acrescentou. "Portanto, a zona da Argentina que se encontra ao norte do paralelo 42 está declarada livre da aftosa com vacinação desde 7 de julho", explicou a organização.
A região patagônica situada ao Sul do paralelo 42 tem o status máximo de livre da aftosa, já que o Rio Negro faz uma verdadeira barreira natural para a epizootia.
Em uma reunião realizada em Paris no dia 22 de maio, a Comissão Científica da OIE para epizootias negou um pedido argentino para que a região situada ao Norte do Rio Negro fosse declarada livre da aftosa com vacinação.
A organização internacional havia adiantado, entretanto, que iria declarar este país sul-americano livre da aftosa com vacinação se não houvesse nenhuma mudança em relação à doença até o dia 7 de julho de 2003.
Esta data coincidia com os 18 meses de prazo que a OIE impõe desde o último surto de aftosa para que o país possa mudar de status.
Em maio, a OIE declarou o Uruguai livre da aftosa com vacinação, assim como três estados do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia), a região boliviana de Chiquitania e o noroeste do departamento colombiano de Chocó.
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