Oito empresas do Grande ABC vão participar da Abrin 2008 – 25ª Feira de Brinquedos –, o principal evento do setor no País, que acontece entre os dias 22 a 25 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo. Com cerca de 800 lançamento de brinquedos, artigos de puericultura, festa, livros, CDs e DVDs infantis, a Abrin vai reunir nesta edição 200 fabricantes, importadores e distribuidores em uma área de 14 mil m².

 A expectativa dos organizadores é receber 20 mil visitantes profissionais, que vão conhecer as novidades e já se preparar para datas como o Dia das Crianças, em outubro, e o Natal, no final do ano. Os lojistas devem ser um dos destaques – na última edição foram mais de 9.300, 22% a mais do que a do ano anterior.

 E é sobretudo com esse foco institucional, de relacionamento com varejistas e distribuidores e de apresentação de novos produtos, que as empresas da região (Grow e Plastiquímica, de São Bernardo; Gulliver e Plan Toys, de São Caetano; Cortiarte e Plásticos Plásticos Nillo, de Diadema, e Líder e Lundens Spirit, de Mauá) vão expor no evento.

 A Plásticos Nillo está presente desde a primeira edição da feira. A fabricante fará 12 lançamentos, entre os quais a boneca Nuby, brinquedos de guerra Army Forces e linhas de licenciados Disney (como as Fadas, de filme que estréia no final deste ano).

 A diretora da Nillo, Natania Sequeira, afirma que houve investimento alto na busca de se diferenciar em qualidade em relação a produtos chineses que chegam ao País com preços irrisórios. Sua meta é crescer de 10% a 12% em vendas neste ano.

 Também tem expectativa otimista o diretor comercial da Gulliver, Paulo Benzatti. A indústria de São Caetano, que registrou crescimento de 30% em 2007, espera alcançar de novo um bom desempenho este ano com bonecos como o Homem de Ferro e Nárnia, baseados em filmes com lançamentos previstos para os próximos meses, e em novas coleções das bonecas Bratz, por exemplo.

 “É importante para o setor poder mostrar as novidades, para os clientes fazerem as melhores escolhas”, diz Benzatti. Ele acrescenta que a feira pode representar até dois meses de vendas anuais, mas o objetivo principal institucional é de exibir os novos itens.

 Segundo o executivo, o cenário de 2008 é favorável, apesar do câmbio, que facilita a importação. “Procuramos nos adaptar à realidade. Mais da metade dos nossos produtos são importados”, afirma. Para ele, o que preocupa mais são os brinquedos que entram de forma ilegal no País. s