``Lamento mas nao posso continuar entre os membros do atual governo', disse Arroyo em declaraçao à rádio local DZMM.

Segunda responsável pela política do país, que segundo a Constituiçao sucederia Estrada se este se demitisse antes do final de seu mandato, de seis anos, Arroyo deixa ainda seu cargo de ministra de Assuntos Sociais, que ocupou por dois anos.

O principal colaborador do presidente Estrada, Ronaldo Zamora, declarou à rádio DZMM que recebeu ``informaçoes segundo as quais a vice-presidente Arroyo pensava em algo assim', mas que ainda nao tinha visto sua carta de renúncia.

O escândalo dos subornos explodiu depois das acusaçoes do governador de uma província, Luis Singson, afirmando que Estrada cobrou vários milhoes de dólares durante os dois últimos anos entregues por organizadores de uma loteria ilegal mas muito popular nas Filipinas.

Em conseqüência deste escândalo, Estrada nao participará da cúpula Asia-Europa que acontece na Coréia do Sul na semana que vem, anunciou nesta quinta-feira o chanceler filipino, Domingo Siazon.

``Nosso presidente decidiu na noite passada (de quarta-feira) cancelar esta viagem', declarou Siazon nesta quinta-feira à imprensa, esclarecendo que ficará nas Filipinas para se concentrar nesse assunto (de subornos).