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Brasil encara a França, histórica pedra no sapato

Em preparação para a Copa América, equipe verde e amarela visita franceses no Stade de France, local da fatídica final da Copa de 1998

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
26/03/2015 | 07:00
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Divulgação


A Seleção Brasileira carrega, historicamente, diversos rivais. O mais tradicional deles, até pela proximidade e por ter um futebol com diversas semelhanças, é a Argentina. No entanto, é possível que nenhuma outra equipe tenha trazido tantos problemas, desagrados e lágrimas ao time e ao torcedor verde e amarelo do que o adversário das 17h de hoje: a França.

Isso porque três das mais dolorosas eliminações canarinhas em Copas do Mundo – a queda em 2014 para a Alemanha, nos inacreditáveis 7 a 1 são hors concours – foram justamente para os Bleus: na final de 1998, justamente no local do confronto desta tarde – o Stade de France, em Paris – e nas quartas de final em 1986, no México, e em 2006, na Alemanha.

Assim, nem mesmo a lembrança de quando o Brasil mandou a França de volta para casa no Mundial da Suécia, pela semifinal em 1958, e está tão gravada na memória dos tupiniquins. Com tudo isso, mesmo o confronto de hoje sendo apenas amistoso preparatório para a Copa América do Chile, em junho, a rivalidade se acirra.

“Por tudo isso, os jogos contra a França têm sempre sentido especial. Espero conseguir tirar um pouco desse trauma”, disse o atacante Robinho, que ainda era torcedor em 1998, mas assistiu do banco de reservas à eliminação em 2006.

Na visão do técnico Dunga, porém, a queda para a Argentina em 1990 foi pior do que a para os franceses em 1998 – em ambas estava em campo como jogador. Mas ele tem motivo em particular para considerar desta forma: foi indicado como um dos principais culpados pela derrocada na Itália – o time de Sebastião Lazaroni foi apelidado de ‘Era Dunga’ pelo estilo defensivo e brigador.

“Perder sempre dói muito, principalmente numa final de Copa do Mundo. Em 1990, seguramente doeu mais porque toda responsabilidade foi colocada no meu nome por quatro anos, e até hoje colocam. Queríamos ganhar em 98, lógico, mas jogar contra um país que está organizando a Copa e com grandes jogadores é muito complicado. A França não deixaria escapar a vitória em sua casa”, disse ontem, em coletiva.




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