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Netuno faz lição de casa e, com direito a ‘olé’, vence o Guará

Equipe é valente, enfrenta duplo obstáculo – gramado e adversário – e vence por 3 a 1

Por Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
26/03/2015 | 07:00
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O Água Santa, enfim, está em casa. Após perder por 1 a 0 para o Batatais no sábado, ontem, o time superou o gramado ruim do Estádio Inamar e o Guaratinguetá, por 3 a 1, para somar os primeiros três pontos jogando em Diadema no Paulista da Série A-2, com direito a “olé” da torcida, e chegar aos 20, a dois do G-4, em nono lugar.

Arruinado pelas chuvas do sábado, o gramado diademense estava em condições sofríveis, com muitos buracos e areia para amenizar a situação. Apesar disso, o técnico Márcio Ribeiro arriscou escalar o <CF51>Netuno</CF> com três atacantes e a escolha se mostrou acertada no início. Guina bateu cruzado e Rafael Martins colocou o pé para abrir o placar, aos quatro minutos.

A alegria durou pouco. Determinado, o time do Guaratinguetá – formado em sua maioria por jogadores sub-20 – conseguiu achar o empate em boa jogada de Sócrates, que limpou a zaga e empatou aos nove.

Depois, só deu Água Santa. Flutuando no setor ofensivo, os três atacantes bagunçavam a zaga do Guará e, auxiliados por Francisco Alex, criavam oportunidades. Com 39, Borebi acertou um belo chute cruzado de fora da área: 2 a 0.

Na volta do intervalo, o Netuno cansou de perder chances. Borebi e Cícero quase chegaram ao terceiro e ao quarto, mas o alívio só veio com o segundo gol do melhor em campo. Em contra-ataque, Rafael Martins bateu cruzado e deu números finais ao jogo, com direito a “olé” da torcida diademense, feliz por ter visto, depois de 12 rodadas, o time comemorar uma vitória no Inamar.

Presidente do Água Santa pode pegar 180 dias de gancho por ofensa

“Isso que você fez é uma vergonha. Você é ladrão. Eu deveria abrir o portão para a torcida pegar você. Sorte sua que aqui é jogo profissional.” Essas foram as palavras que o presidente do Água Santa, Paulo Sirqueira, proferiu ao árbitro Rodrigo Pires de Oliveira após a derrota por 1 a 0 para o Batatais, no sábado. Como o ocorrido foi relatado na súmula, o mandatário pode pegar até 180 dias de suspensão por invadir o campo e R$ 100 mil de multa pela ofensa, de acordo com o CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Ele será julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva na segunda.

“Se dizer ao juiz que foi uma vergonha o que ele fez e tomar 180 dias (de gancho), vamos tomar. Se a multa chegar a R$ 100 mil, tem de devolver os pontos para nós. Não (me arrependo), nem um pouco”, disse ele, que reclamou do árbitro reconsiderar após marcar pênalti a favor do Água Santa.




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