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Procurador-geral pode não pedir quebra de sigilo de Severino
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
20/09/2005 | 10:59
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O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, afirmou que os documentos que comprovam a extorsão feita pelo presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), ao empresário Sebastião Buani, "são dados mais concretos e materiais do que os da polícia e talvez dispensem a quebra de sigilo". Na segunda-feira, o procurador informou que recebeu os documentos.

De acordo com a assessoria de imprensa da Procuradoria, Souza disse que os documentos foram entregues de livre e espontânea vontade, mas não quis dar mais detalhes. Na semana passada, o empresário Sebastião Buani entregou cópia de cheque de R$ 7,5 mil, nominal a Gabriela Kênia Martins, secretária do presidente da Câmara.

Buani acusa Severino Cavalcanti de cobrar propina para manter a concessão, sem licitação, do restaurante do empresário no 10º andar da Câmara. Por ser parlamentar, Severino Cavalcanti tem foro privilegiado, portanto só pode ser investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

O inquérito está com o procurador-geral que deverá analisar parecer do Supremo e determinar novas diligências no caso. A expectativa é de que nos próximos dias o inquérito retorne ao STF para, depois, ser devolvido à Polícia Federal.




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