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Militares se mantêm posicionados em fronteira espanhola
Por Da AFP
30/09/2005 | 10:55
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O posicionamento militar nos enclaves espanhóis de Ceuta e Melilla será mantido após a tentativa de imigração em massa, que matou cinco pessoas na quinta-feira. "Enquanto persistir a situação prosseguiremos reforçando a região, e o exército ajudará as forças de segurança destacadas na área (guarda civil)", frisou Bernardino Leon, secretário de Assuntos Exteriores do governo socialista espanhol.

Devido às tentativas freqüentes de imigrantes africanos de ultrapassar as barreiras fronteiriças que separam o território marroquino das cidades de Ceuta e Melilla, registrados nos últimos dias, o governo espanhol já havia ordenado o posicionamento militar na região. Quatro companhias de 120 homens cada, serão posicionadas na fronteira para reforçar a vigilância que do lado espanhol costuma é feita pela guarda civil.

Os militares posicionados estarão sob ordens da guarda civil e do Ministério do Interior espanhol. "Eles possuem armas, mas não podem disparar", explicou um porta-voz da guarda civil, antes de revelar que os militares carregavam material contra distúrbios.

Os soldados começaram na quinta-feira a percorrer o perímetro fronteiriço entre as duas barreiras que separam a fronteira. Este trabalho será realizado especialmente nos pontos mais sensíveis da fronteira com o objetivo de dissuadir os possíveis imigrantes clandestinos. Do lado marroquino, o primeiro-ministro Driss Jettu, anunciou na quinta-feira o posicionamento de mil efetivos de segurança nos limites com Ceuta e 600 na fronteira com Melilla.




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