Ele libera a pressão do calor do interior do planeta; dele saem materiais valiosos ao ser humano
Eles são grandes, imponentes e parecem montanhas. Chamados de vulcões, são aberturas na superfície terrestre, e podem jorrar, por sua cratera, materiais magmáticos, a lava, que é uma mistura de rochas fundidas e, quando isso acontece, a impressão é de uma chaminé enorme cuspindo fogo.
Quando o planeta Terra surgiu, há mais de 4 bilhões de anos, ele era uma imensa bola de fogo. Depois, foi se resfriando mais rápido na superfície do que no interior. A casca (superfície) é relativamente fria, mas o interior (camadas que vão até o núcleo) permanece quente, fazendo da Terra uma ‘panela de pressão’.
Os vulcões liberam essa pressão do calor do interior do planeta. O material dos vulcões é valioso para o ser humano. Deles vêm o granito, usado na construção civil, a água e os gases importantes para a atmosfera.
A superfície da Terra é como uma casca fina, fria e sólida. É toda enrugada (com vales e montanhas) e está dividida como um quebra-cabeça que acabou de ser montado. Cada peça desse quebra-cabeça é chamada de placa tectônica. Boa parte do calor e da pressão do interior do planeta escapa pelas frestas entre essas placas. E é nessas frestas que encontramos a maioria dos vulcões.
Existem três tipos de vulcões: os ativos (que entram em erupção de tempos em tempos), os dormentes (que não entram em erupção há muito tempo) e os extintos (que não entram mais em erupção e não dão mais sinais de vida).
No passado o Brasil era cheio de vulcões, mas hoje todo o nosso território está longe dessas frestas entre placas tectônicas e os vulcões não entram mais em erupção.
Entre os vulcões mais famosos estão o Monte Fuji, no Japão, as ilhas de Cracatoa, na Indonésia, e o de Yellowstone, nos Estados Unidos.
Também existem vulcões famosos em outras regiões do planeta, como o monte Kilimanjaro (hoje, inativo), na fronteira entre o Quênia e a Tanzânia, e o Vesúvio, na Itália, que destruiu as cidades de Pompeia e Herculano há quase 2.000 anos.
Consultoria de Matheus Menegatto, professor de geografia do Colégio Universitário USCS (Universidade Municipal de São Caetano).
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