Política Titulo No 1º turno
Temer cita que pesquisa aponta chance de vitória no 1º turno

Em caminhada na região, vice-presidente diz que campanha, porém, não subirá no salto alto

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
02/10/2014 | 07:03
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Celso Luiz/DGABC


O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), completou ontem sua terceira visita ao Grande ABC nesta reta final de campanha. O líder peemedebista fez caminhada pelo Centro de São Caetano e engrossou o coro por eventual êxito da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, logo na etapa inicial do processo. Segundo o número dois do Planalto, pesquisas internas “mostram possibilidade de vitória no primeiro turno”. “Se for possível, melhor. Mas se der segundo turno, tudo bem também. Não vamos subir em nenhum salto alto.”

Temer frisou que a campanha “não quer antecipar alegrias”. “Vamos esperar o dia 5”, reiterou, em duas oportunidades, referindo-se à data do pleito. “Temos, em contrapartida, grande esperança”, disse. No levantamento Datafolha, publicado terça-feira, Dilma aparece com 40% das intenções de voto. A sondagem aponta consolidação da petista na liderança, enquanto mostra a ex-senadora Marina Silva (PSB) com 25%, em tendência de queda nos índices, e o senador Aécio Neves (PSDB) com 20%, tendo leve crescimento.

O vice-presidente iniciou a atividade na Praça Cardeal Arcoverde ao lado do prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), e de candidatos a deputado estadual da legenda, como a parlamentar Vanessa Damo e Robinson Castropil. No trajeto, Temer andou pela Rua Santa Catarina, tradicional ponto comercial da cidade. Depois de 50 minutos, ele encerrou o ato no Terminal Rodoviário Nicolau Delic.

O número dois do Planalto despistou sobre qual a preferência da dobrada governista para encarar, em caso de segundo turno, cenário hoje desenhado nas sondagens eleitorais. Para Temer, independentemente do perfil dos adversários, ambos merecem “respeito”. “Seja quem for (o rival), entraremos no embate com igualdade de condições”, sinalizou. Por outro lado, nos bastidores, militantes falavam que, diante do panorama de hoje, a ex-senadora traria situação mais favorável ao PT, devido à desidratação da candidatura socialista.

O cacique do PMDB minimizou a ausência do candidato do partido ao governo paulista, Paulo Skaf, que estava em São José do Rio Preto. Para ele, o correligionário apoia o projeto ao admitir voto no 15. “Quando diz que vota no Temer significa voto na Dilma.”

SKAF
Antes de começar o evento político, Paulo Pinheiro criticou a postura de Skaf. O prefeito argumentou que a orientação do marqueteiro Duda Mendonça ao candidato a governador de ‘esconder’ Dilma na campanha “está errada”. “O partido deu legenda para ele (no voo solo). Usufrui de um lado, mas não há reconhecimento de outro. O PMDB é vice na dobrada com a presidente. Vejo isso como ingratidão (por parte do postulante). Não dá para virar as costas.”




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