São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia… Dias, semanas, meses, anos. Há variação de Estado, cidade e/ou bairro. A frequência é sempre a mesma: um dia após o outro. Foi assim ontem. É assim hoje. Está determinado que amanhã será igual: mais mortes, tristeza e dor.

Essa semana, o palco é Petrópolis, no Rio de Janeiro. Dias atrás, o pesar se dirigia às perdas em Franco da Rocha, São Paulo. Minas Gerais também foi atingida recentemente, além da Bahia – durante as férias daquele político que preferiu seguir na tal praia do que empreender solidariedade às vítimas.

Não, certamente não é fatalidade. De forma alguma é puro devaneio da natureza. Fato é que estamos (a Nação) condenadoss.

Eles, os políticos e gestores, sabem onde estão as encostas. Têm consciência de que tudo irá abaixo, a qualquer hora, hoje ou outro dia…

Chega, basta. A vida deve ser prioridade em todas as ocasiões. É o que penso. Aliás, é assim que pensam todas as pessoas que se importam com outro, que gostam de gente.

Eles não. Preferem dizer que o terreno é irregular. Mas é lá que pedem votos em época de eleição, enquanto a coxinha desce torta e o sorriso forjado mira a foto do jornal de amanhã.

Não fazem a obra de contenção, já pensando na outra foto: a da tragédia alheia.Na próxima eleição, podemos dar a eles um bom destino: faça a sua parte; aperte o botão da descarga.