Setecidades Titulo Estoques no fim
Cidades da região aplicam
94,5% das vacinas à disposição

Prefeituras aguardam para amanhã chegada de mais doses para seguir imunizando a população

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
25/02/2021 | 07:00
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As cidades do Grande ABC estão praticamente sem estoque de vacinas para seguir a campanha de imunização contra a Covid. Das 161.411 doses dos imunizantes Coronavac, produzido pelo Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e Covishield, da parceria entre o laboratório da Astrazeneca e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), 152.450 já haviam sido aplicadas até ontem, ou seja, restam 8.991 imunizantes, 5,5% do total, que está dentro da margem de perda no transporte e armazenamento do produto.

Diadema e Ribeirão Pires usaram 96% das doses que receberam até agora, 17.529 e 6.707, respectivamente. Santo André aparece na sequência, com 95,6% das 48.678 frações dos imunizantes aplicados, seguida por São Bernardo, com 94,6% (47.724), São Caetano, com 93% (20.376), Mauá, com 90,1% (18.775) e Rio Grande da Serra, com 87% (1.655).

A expectativa dos municípios é pela chegada de mais doses dos imunizantes, o que deve acontecer até amanhã. Com exceção de Diadema, que informou que irá receber 2.230 frações da Covishield, todas as outras cidades esperam por doses da Coronavac, sendo 2.409 para São Caetano, 4.270 para São Bernardo, 1.650 para Mauá e 660 para Ribeirão Pires. Santo André e Rio Grande da Serra não responderam até o fechamento desta edição.

Esse novo lote será usado pelas cidades para concluir a proteção de idosos com 85 a 89 anos e imunizar parte dos munícipes com idade de 80 a 84 anos. Segundo as prefeituras, a inclusão de novos grupos depende do recebimento de mais imunizantes.

SOBRA DE VACINAS

Parte das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade de São Paulo tem de lidar com fila e aglomeração de quem busca se cadastrar para a sobra da vacina contra a Covid. Para evitar o desperdício no fim do dia (parte dos frascos contém dez doses, que após abertos não podem ser guardados), a prefeitura orientou as UBSs a abrirem cadastro para que idosos com mais de 60 anos e profissionais da saúde – moradores da região – possam receber o imunizante.

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou que não há protocolo de como as UBSs devem realizar o cadastro. Em alguns locais, a orientação é para que o interessado vá presencialmente para se inscrever, enquanto outras permitem que o cadastro seja feito por um familiar, desde que leve documento e comprovante de residência.

No Grande ABC a prática não é aplicada em nenhuma das sete cidades. Segundo as prefeituras, os fracos enviados para a região contém apenas uma dose da vacina, desta forma não existem sobras dos imunizantes. 




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