Política Titulo São Caetano
Gilberto cita experiência como virtude dele e de Tite para evitar tumulto

Líder de governo na Câmara de S.Caetano garante que impasse jurídico na cidade não afeta gestão: ‘Temos um prefeito e ele conduz com maestria’

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
02/02/2021 | 00:44
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Celso Luiz/DGABC


De volta à Câmara de São Caetano e escolhido líder do governo de Tite Campanella (Cidadania) na casa, o vereador Gilberto Costa (Avante) avalia que a experiência dele e a do prefeito será primordial para condução dos trabalhos no Executivo e Legislativo sem que a instabilidade jurídica interfira na qualidade das ações.

Em visita ao Diário, Gilberto, que parte para o quinto mandato, diz que não há turbulência institucional porque o município tem um prefeito, um presidente de Câmara e secretários constituídos.

“Não acho que todo o cenário traga influência na gestão. O (José) Auricchio (Júnior, PSDB) discute a situação jurídica dele na Justiça Eleitoral. O Anacleto Campanella (Júnior, nome de batismo de Tite) é prefeito dentro de tudo que rege a legislação. Ele tem experiência e tem tocado com maestria o momento”, discorre o parlamentar. “E, além de toda a experiência que ele possui, o prefeito tem um grande conselheiro, que é o Auricchio.”

Gilberto será líder do terceiro governo diferente – exerceu o posto com Luiz Olinto Tortorello (morto em 2004) e com Auricchio. “É missão que me enche de orgulho. Acredito ser reconhecimento ao meu trabalho e à minha história. Como todos me conhecem, prego sempre o diálogo. Vejo que os 19 vereadores querem o bem da cidade, e isso torna o diálogo mais fácil.”

O político regressa ao Legislativo após oito anos. Ele esteve na casa entre 1997 e 2012 – em 2008, foi o vereador mais bem votado da história de São Caetano, com 5.883 votos. Quando ensaiava candidatura própria à Prefeitura como antítese do auricchismo, aceitou convite do então prefeito para ser secretário de Esportes e apoiar a candidatura de Regina Maura Zetone – ela perdeu para Paulo Pinheiro (DEM). Depois, se candidatou a prefeito, em 2016. Após anos de afastamento político, se reaproximou de Auricchio.

“Eu me arrependo das coisas que não fiz, não das que eu fiz. Na vida a gente joga e nem sempre no jogo você ganha. Por mais divergência que se tenha, nunca faltou respeito. Nunca agredi ninguém. Então, quando há o interesse na reaproximação, as conversas são melhores, com respeito”, comentou. “No passado você age mais por impulso e aprende com isso. Eu digo que aprendi. Sigo sonhando (com coisas maiores), acho que no dia que a pessoa deixa de sonhar ela parte deste plano. Mas, hoje, ajo com a experiência do meu lado.”

Sobre o diálogo com a Câmara, em especial com a bancada de oposição, Gilberto espera manter a cordialidade nas relações. “Mas isso depende deles também. Da minha parte, prezarei pela conversa. Mas não vamos aceitar também acusações infundadas para valorizar o marketing de quem quer que seja. Vi gente querendo colocar educador na prioridade da vacinação. Tenho todo respeito pelos educadores, mas isso não consta no plano nacional de imunização. Vamos contra? Não podemos.” 




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