O governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi e os partidos de oposição recusaram a proposta, acusando os seqüestradores de estarem fazendo chantagem com a população da Itália. O quatro italiano feito refém pelos iraquianos foi executado.
“Não queremos ceder às exigências dos seqüestradores, e sim manifestar nossa solidariedade com os reféns e protestar contra a guerra, esperando que isso contribua para a libertação”, declarou prefeito de Bari, Nicola Madaro, cidade natal de um dos seqüestrados.
Roma convocou para quinta-feira uma das manifestações, enquanto os cidadãos de outras cidades, como Bari, Cesenatico e Prati, onde nasceram os três reféns, também sairão às ruas para pedir a libertação de seus conterrâneos.
Os rebeldes iraquianos mantêm os italianos seqüestrados desde o dia 12. No vídeo, os rebeldes também chamam o primeiro-ministro Silvio Berlusconi de “servo das ordens de seu patrão”, numa referência ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
Em Londres, o primeiro-ministro declarou nesta terça-feira que a Itália tem a intenção de prosseguir sua missão no Iraque. “Começamos uma missão e vamos prosseguir”.
A Itália enviou um contingente de três mil homens ao sul do Iraque, sob comando britânico.
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