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Preço do álcool ‘breca’ onda de quedas nas usinas de cana
Por Daniel Trielli
Do Diário do Grande ABC
18/02/2008 | 07:08
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Durou dois meses a última onda de quedas de preço do álcool no produtor. Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da USP, tanto o álcool anidro quanto o hidratado registraram alta na última semana, após terem ficado praticamente estáveis no período anterior.

O hidratado (cujo nome já diz, é misturado com água e serve para abastecer diretamente os automóveis) ficou 5,1% mais caro nas usinas de cana-de-açúcar na última semana. De um preço médio por litro de R$ 0,67345, saltou mais de R$ 0,03 em sete dias e hoje está cotado a uma média de R$ 0,70777.

É interessante notar que ele está cerca de R$ 0,54 mais barato do que a atual média de preço do álcool nos postos do Grande ABC (R$ 1,246). Essa diferença se deve pelo fato de que entre um preço e outro estão os encargos de cada cadeia de fornecimento (distribuidores e próprios postos), incluindo margens de lucro, gastos com operação e carga tributária.

No entanto, os preços ainda estão defasados porque, nas bombas, o custo do álcool só começou a cair há três semanas, enquanto no produtor o combustível barateou durante dois meses, desde o começo de dezembro. Em comparação àquela época, o álcool nas usinas está 6,44% (ou quase R$ 0,05) mais barato.

Já o anidro (que é vendido puro e serve para ser misturado à gasolina) aumentou 3,68% na última semana, o equivalente a pouco menos de R$ 0,03. Ele também estava caindo desde dezembro, motivo pelo qual hoje está 7,8% mais barato do que estava há dois meses (quase R$ 0,07).




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