Caso confirme a mudança tática, Juninho tem dois panoramas em vista: ou apela ao 4-4-2, com dois atacantes e dois armadores, ou mantém o 4-3-3, mas troca um volante por um armador.
O técnico reconheceu que a entrada de dois armadores – Dinélson e Rodrigo – e a conseqüente mudança para o 4-4-2 foram decisivas para a vitória sobre o Botafogo-PB (2 a 0), que garantiu ao Corinthians a classificação direta para a segunda fase da Copa do Brasil. Logo depois do jogo, Juninho aventou a possibilidade de repetir a formação no clássico.
"O Rodrigo foi bem. A participação do Dinélson foi muito boa. Esses dois jogadores trouxeram uma nova forma de jogar. Acho que devemos pensar para a partida com a Portuguesa", disse o treinador.
Enquanto aguarda o clássico de domingo, Juninho pensa nas alterações possíveis. Se optar pelo 4-4-2 com dois armadores, um atacante (provavelmente Régis Pitbull ou Gil) e um volante (Fabinho ou Fabrício) perdem a vaga. Se mantiver o 4-4-3 e acrescentar um armador, Rodrigo e Dinélson disputam a posição de Fabinho ou Fabrício.
O capitão Rogério, que criticou a falta de criatividade do time no intervalo do jogo de João Pessoa, mostrou-se amplamente favorável à mudança na formação da equipe. Depois da partida, o lateral-direito disse que as alterações fizeram "surgir mais oportunidades".
Participação nos lucros - O vice-presidente de Futebol do Corinthians, Antônio Roque Citadini, reafirmou nesta quinta-feira que o clube tem direito a 20% da bolada recebida pelo São Paulo na transferência do meia Ricardinho ao Middlesbrough (Inglaterra).
Segundo o cartola, o contrato do meia na transferência ao São Paulo contém uma cláusula que determina o pagamento de percentagem (20%) no caso de venda ao exterior. Citadini assegurou ainda que o Corinthians está estudando o caso e vai recorrer à Justiça para cobrar o Tricolor.
Do outro lado do balcão, o presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, rechaçou todas as afirmações do corintiano. Em tom desafiador, o são-paulino disse que o Corinthians "pode até tentar receber o dinheiro, mas não vai conseguir." Na versão de Gouvêa, o contrato com Ricardinho não prevê a divisão de lucros com o Corinthians. A briga deve parar na Justiça.
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