No dia da publicação do decreto que cria o PNBL (Plano Nacional da Banda Larga), o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, reuniu-se com o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, para acelerar o processo de reestruturação da estatal, ressuscitada pelo governo para ser a gestora do processo de expansão do acesso à internet com alta capacidade de transmissão de dados.

Segundo Santanna, o ministro mostrou disposição para "solucionar problemas". Um dos primeiros é a falta de pessoal da companhia. Com a privatização do sistema Telebrás, que abriu o mercado de telefonia para a iniciativa privada na década de 1990, a estatal estava em fase de extinção. Os funcionários que restaram foram cedidos para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

De acordo com o presidente da Telebrás, assim que a reestruturação da empresa for concluída, será definido um novo quadro de pessoal que será preenchido por funcionários da estatal cedidos à agência. Na avaliação de Santanna, a Telebrás precisará, neste ano, de cerca de 60 funcionários, dos 186 que estão no órgão regulador.

"Temos que tomar as primeiras providências jurídicas necessárias para fazer a ampliação da empresa e haverá uma assembleia geral para homologar essa nova estrutura", disse Santanna, sem prever data.

A convocação dessa assembleia ainda será discutida pelas assessorias jurídicas dos ministérios das Comunicações e do Planejamento.