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Leão assume favoritismo do Palmeiras e exige vitória
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
05/10/2005 | 08:47
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Ao se referir ao confronto contra o Paysandu, às 20h30 de quarta-feira, no Palestra Itália, Emerson Leão apagou dos habituais discursos a frase respeito ao adversário. Afinal, o técnico assume o favoritismo do Palmeiras e deixou isso bem claro aos jogadores que ouviram atentamente a palestra do chefe, terça-feira, na Academia da Barra Funda. Segundo ele, a vitória é mais do que uma obrigação. "Já perdemos cinco pontos que nos distanciaram dos primeiros colocados", reclama o treinador, ao falar da derrota para o Brasiliense e do empate contra o Vasco. Em outras circunstâncias, exemplifica, o alviverde pularia dos atuais 46 para 51 pontos – dois a menos que o líder Corinthians.

Apesar da confiança de Emerson Leão, os titulares erraram demais nos cruzamentos, nas finalizações e nas cobranças de falta durante o coletivo de terça-feira. No entanto, ele procurou aliviar o tamanho das falhas. "Foram coisas normais que acontecem nos treinamentos", justificou o comandante, que também diminuiu a responsabilidade que teoricamente poderia recair sobre Gláuber. O zagueiro substitui Gamarra, liberado para defender a seleção paraguaia nas eliminatórias.

Gláuber, 22 anos, encara o primeiro desafio desde que o Palmeiras buscou Emerson Leão para a vaga de Paulo Bonamigo no meio da temporada. Antes, participou da derrota para o São Paulo (1 a 0) no dia 18 de maio no primeiro duelo entre ambos pelas oitavas-de-final da Copa Liberadores. "Em seguida, o Bonamigo não me escalou mais e aos poucos perdi meu espaço aqui", lamenta Glauber, que atuou pela Seleção Brasileira, em abril, na despedida oficial de Romário. A segunda mudança confirmada é o lateral-esquerdo Michael no lugar de Fabiano, suspenso.

Quanto às complicações que provocaram protestos dos eventuais prejudicados no Brasileiro, Emerson Leão disse não teria constrangimento em comemorar uma conquista supostamente manchada. "Não veria nenhum problema. Já houve confusões, como naquela final de 1995 entre Santos e Botafogo (o árbitro Márcio Rezende de Freitas anulou um gol dos paulistas e ignorou o impedimento claro do atacante Túlio no gol do título nacional assegurado pelos cariocas no Pacaembu).

No Paysandu, Gílson Kleina espera que o time não tenha receio de encarar o rival num estádio presumivelmente lotado e repita o ágil futebol dos 3 a 1 diante do Figueirense, na última rodada, em Belém do Pará. O técnico anunciou a volta do meia Gian e, mais do que nunca, aposta na boa fase do centroavante Robgol. O matador (18 gols) continua firme na frente da artilharia.




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