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Sobe confiança do consumidor
07/05/2010 | 07:00
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O INC (Índice Nacional de Confiança), calculado pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), atingiu em abril 150 pontos, recorde da série histórica, repetindo desempenho observado em março. O segundo maior resultado do indicador foi registrado em janeiro - 149 pontos. Na comparação com abril de 2009, o INC passou de 119 pontos para os atuais 150, alta de 26%.

O índice varia de zero a 200 pontos, revelando otimismo acima dos 100 pontos e pessimismo abaixo desse nível.

A pesquisa é realizada em 1.000 domicílios do País distribuídos em nove regiões metropolitanas. O presidente da ACSP, Alencar Burti, credita o resultado de abril ao bom momento da economia. A última pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o desempenho da produção industrial apontou em março avanço de 2,8% ante fevereiro. "O desenvolvimento é consequência da confiança do consumidor nos processos de condução da economia", afirma.

O indicador mostra ainda que a classe C segue desde o início do ano como a mais otimista. O INC desse grupo atingiu em abril 161 pontos, à frente das classes A e B (136 pontos) e D e E (134 pontos). Na análise regional, o Norte e o Centro-Oeste são as áreas mais otimistas, com 167 pontos, seguidas pela região Sul (161 pontos), Sudeste (149 pontos) e Nordeste (142 pontos). "A dispersão entre as classes e regiões está mais uniforme em abril, o que mostra comportamento otimista em todos os grupos sociais", analisam os economistas da ACSP.

Outra questão do levantamento aos consumidores foi sobre emprego e consumo nos próximos meses. De acordo com o indicador, 45% dos entrevistados disseram estar seguros quanto à oferta de emprego, contra 22% que reconheceram estar pouco confiantes. A porcentagem de pessoas que pretendem comprar eletrodomésticos nos próximos meses foi de 52%, enquanto 24% disseram estar pouco seguras para fazer grandes compras em abril.

Quanto ao desempenho da economia, 48% dos pesquisados acreditam que o mercado ficará mais forte nos próximos seis meses. E 60% afirmam que sua situação financeira tende a melhorar nos próximos seis meses, contra 7% que dizem que ela deve piorar.




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