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Basquete de Mauá acerta parceria
Por Dérek Bittencourt
Especial para o Diário
12/05/2008 | 07:09
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A equipe de basquete de Mauá fechou na última semana uma parceria sócio-esportiva com a FTC (Faculdade de Tecnologia e Ciências da Bahia) para a disputa do Torneio Novo Milênio - que já está em andamento - e, posteriormente, para o Campeonato Paulista da Série A.

Em princípio, o maior ponto positivo que a parceria rendeu foi a chegada de três reforços: o ala Gilsinho e os pivôs Allison e o norte-americano Reque Newsome, o Kill. "São três reforços de peso que vão favorecer muito nosso time", disse o diretor de basquete do Mauá, Vlademir Silva. "Por enquanto virão esses três, mas para os jogos finais do Novo Milênio estamos querendo trazer a equipe completa da FTC, mais a nossa", garantiu o dirigente.

Na chegada, os reforços tiveram um bate-papo com crianças da escolinha de basquete da cidade e puderam responder às perguntas. "Nós três viemos para levar o basquete daqui para outro nível, além de trazer dicas para as crianças, para sempre treinarem e irem para a escola, porque esta é uma cultura que não existe muito no Brasil", disse Gilsinho, que explicou à garotada que para disputar a Liga Universitária nos Estados Unidos tem de estudar.

"É muito importante a participação deles. Os cursos de inicialização esportiva, as escolinhas e até as equipes de categorias menores vão utilizá-los como espelho, não só no basquete como nos seus estudos, nas suas casas, famílias, amigos", comentou o secretário de Esportes, Lazer e Turisno de Mauá, William Auada.

Curiosos para saberem onde jogaram, se conseguem enterrar, as crianças pareciam interessadas em, no futuro, ser como Gilsinho, Allison e Kill.

Gilsinho é filho do ex-pivô da Pirelli e da Seleção Brasileira Gilson. O atleta de 28 anos começou no Santo André, passou por Franca, jogou nos Estados Unidos, no COC Ribeirão Preto, na Uniara de Araraquara e na FTC. O jogador tem no pai seu grande referencial.

"Como ele jogava na Pirelli, comecei a jogar em Santo André. Ele me ensinou muita coisa no basquete. É um espelho para mim dentro da quadra e tento seguir a postura que ele sempre levou, profissional e trabalhador", disse Gilsinho.

Já o pivô Allison Ferreira, de 25 anos, começou no Cajueiro-BA, jogou três anos na Hebraica, disputou o colegial norte-americano pelo South Lake College, foi para Portugal, onde jogou pelo Casino Figueira Ginasium, e defendeu o XV de Piracicaba, o América de Rio Preto e o FTC. "É uma parceria que tem tudo para dar certo. As duas partes querem que o basquete evolua", disse o jogador.

Já o norte-americano Kill tem 27 anos e jogou pela Universidade de Indiana antes de chegar ao Olimpia, do Uruguai, e à FTC. "Quero fazer o que tem de ser feito para ajudar o time de qualquer maneira", comentou.




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