"Trata-se de um novo texto que busca corrigir as deficiências do anterior (apresentado pela OMC no dia 16 de julho) em referência a subsídios para a exportação, apoios domésticos e acesso a mercados", explicou o secretário argentino de Comércio Exterior, Martín Redrado.
Segundo ele, em razão das divergências entre os cinco protagonistas da negociação, o texto "deixará para o futuro as questões mais complexas".
O secretário argentino elogiou os avanços na questão das subvenções internas e externas aos produtos agrícolas, mas admitiu que a questão de acesso aos mercados, que abrange o complexo problema das taxas alfandegárias, será deixada "para mais à frente".
Membros da OMC como Honduras, México, Venezuela, Paraguai, China, Canadá e Japão e diversos países africanos, porém, mostraram frustração pela forma como foi revisado o texto, concentrado na agricultura, e se sentiram excluídos da tomada de decisões.
Todos eles criticaram a marginalização do processo negociador e ameaçam não aceitar os fatos já consumados.
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