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História favorece Azulão em semifinal
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
18/04/2002 | 00:36
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O São Caetano não se impressiona com fases decisivas. No histórico do clube, semifinal traz boas lembranças. Foi assim na Série A-2 do Paulista, no Módulo Amarelo da Copa João Havelange, contra o Paysandu, depois diante do Grêmio e na semifinal de 2001, contra o Atlético-MG Em todas as oportunidades, o Azulão passou com facilidade. Dessa vez, o grupo quer o título para entrar de vez para a história. “A equipe só vem sendo vice. Está na hora de vencer um para botar o São Caetano entre os grandes”, disse o lateral Russo.

O zagueiro Serginho acredita no retrospeto para seguir no Torneio Rio/São Paulo e vencer o Corinthians sábado, no Pacaembu. “A gente sempre vai bem no mata-mata. Aprendemos a jogar partidas decisivas de mata-mata. Ainda mais que foram zerados os pontos. Isso faz com que a competição mude completamente porque a gente entra na semifinal em quarto e pode sair como primeiro. Nosso elenco já está acostumado e isso é muito bom, dá moral à equipe”, afirmou.

O técnico Jair Picerni entende que se o São Caetano chegou até aqui, não pode desperdiçar as oportunidades. “Temos chances, então vamos tentar o título”.

O pensamento do grupo é de que chegou o momento de conquistar um título importante para o São Caetano. Assim como Russo, o zagueiro Dininho também acredita que os dois vice-campeonatos – da João Havelange em 2000 e do Brasileiro em 2001 – foram suficientes para o time. “Batemos duas vezes na trave, então acho que na terceira vai vir o título”.

O técnico Jair Picerni começou nesta quarta a definir a cara do São Caetano que enfrenta o Corinthians sábado, no Pacaembu, pela semifinal do Rio/São Paulo. Existe a possibilidade de Anaílson entrar no lugar de Aílton como meia, sua posição original, e na frente entrar Wágner e Brandão no ataque. “A gente tem condições de fazer um grande jogo”, disse.

Como aconteceu na véspera da partida contra o Fluminense, quando o time treinou com uma formação e jogou com outra, Picerni explica que a análise do que é melhor é feita até na concentração. “A gente vê o que é mais importante para iniciar o jogo. Procuramos fazer quase que as duas equipes de cima”, disse, referindo-se à condição dos reservas.




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