Direitos do consumidor Titulo Orientação
Como escolher o melhor aquecedor?
Por Idec
04/07/2019 | 07:09
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Com a chegada do inverno, cresce a procura por aquecedores elétricos. No entanto, antes de correr para comprar o seu, vale a pena analisar o tamanho do ambiente e o tipo de piso onde ele será instalado, além das características do modelo. Existem seis tipos mais comuns de aquecedores, e é preciso entender as vantagens e desvantagens de cada um.

1) Incandescente: modelo mais comum no mercado, principalmente devido ao seu baixo preço. Esse aquecedor funciona por meio de resistências incandescentes protegidas por grades metálicas. Além do valor, uma grande vantagem é o seu bom desempenho, pois quase toda a energia consumida por ele é transformada em calor. Esse tipo de aquecedor não é recomendado para quem tem crianças e animais de estimação em casa, já que ele pode causar queimaduras. Além disso, o calor não dissipa direito, e ele deixa o ambiente mais seco;

2) Termoventilador: esse aquecedor funciona de forma parecida com o incandescente, contudo, a diferença é que esse modelo espalha o calor pelo ambiente por meio de um ventilador. Sua vantagem é a facilidade de transporte. Já as desvantagens são o desempenho inferior ao do incandescente, o fato de deixar o ambiente mais seco e o risco de queimaduras;

3) Cerâmico: assim como os dois primeiros modelos, também conta com uma resistência para aquecimento. A diferença é que sua resistência é protegida por uma cerâmica, que retém o calor e depois o dissipa de forma mais uniforme através de uma ventoinha. O seu barulho, semelhante ao do ar-condicionado, pode incomodar um pouco. Por outro lado, ele aquece mais rapidamente, pode ser portátil ou embutido na parede, não resseca tanto o ar e não pesa tanto na conta de luz;

4) A óleo: apesar do nome, esse aquecedor também é elétrico. Por meio de resistências, o óleo dentro do radiador é aquecido de um modo parecido com locais que possuem aquecimento central. Como o ar não entra em contato com a resistência, o ambiente não fica ressecado. As desvantagens desse modelo são o preço, geralmente mais caro que os outros modelos, o aquecimento mais lento e o gasto maior na conta de luz;

5) Climatizador de ar: com funcionamento parecido ao do ar-condicionado, serve tanto para aquecer o ambiente quanto para resfriar. O modelo custa mais do que os aquecedores elétricos comuns, mas você pode utilizá-lo o ano inteiro e ele não resseca o ambiente;

6) Ar-condicionado split quente e frio: bem mais potentes, o ar-condicionado split quente e frio pode ser ótima opção para quem deseja aquecimento mais rápido, além de um aparelho que atende às suas necessidades tanto no verão quanto no inverno. O aparelho é silencioso, tem bom rendimento e a vantagem de ser usado como circulador de ar. As desvantagens do modelo são o ressecamento do ambiente e ele deve ser instalado por um profissional, ou seja, os custos aumentam com sua instalação.

O uso de aquecedor elétrico pode ter um impacto negativo na conta de luz do consumidor. Em 2010, o Idec avaliou diversos tipos de aquecedores elétricos, de nove marcas diferentes, totalizando 21 modelos. De acordo com a pesquisa, embora os preços dos aquecedores sejam até acessíveis, o aparelho pode se tornar um vilão na conta de luz.

Segundo o levantamento realizado em São Paulo, um aquecedor ligado por oito horas ao dia durante duas semanas pode gerar impacto entre R$ 50 e R$ 95 mensais na conta de energia, dependendo do modelo.

Se você não dispensa o aquecedor, saiba que alguns hábitos podem ajudar a diminuir seu impacto na conta de luz. Vale seguir dicas como: tirar o aparelho da tomada durante o período em que ele não está sendo usado; prestar atenção se portas e janelas no ambiente estão fechadas; usá-lo somente quando houver pessoas no local e comprar aparelhos elétricos identificados com o selo de eficiência energética, lembrando que os produtos classificados como A e B consomem menos energia e adquirir modelos que tenham tecnologia inverter, que gastam menos energia e mantêm a temperatura estável.
 




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