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Galhos que caíram após tempestade ainda não foram recolhidos na Rua das Rosas

Moradores afirmam que há cinco anos reclamam da falta de podas nas árvores

Bia Moço
Do Diário do Grande ABC
29/04/2019 | 14:02
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André Henriques/DGABC


Após vento e chuva forte da tarde de domingo (28), moradores da Rua das Rosas, altura do número 145, na Vila Marina, em Santo André, tiveram suas casas atingidas por galhos de árvore que fica em frente às residencias. Além de carros e telhas quebradas, poste de ferro caiu e rompeu a fiação telefônica. Os atingidos garantem que há cinco anos solicitam poda da Prefeitura, porém, sem sucesso.

As duas moradias castigadas' pela chuva são dos irmãos Áurea, 68 anos, e Osvaldo Padovani, 62, que moram no local desde que nasceram. Cansados de temer temporais, ambos tomaram medidas por conta própria para diminuir os efeitos em dias chuvosos, como aumentar o muro de uma das casas e afastar móveis para evitar que molhem.

“Cai tanta folha da árvore na minha calha, que a cada chuvinha entope tudo. Na tarde de ontem (domingo) meu quarto ficou alagado. Não dou conta de limpar mais. O guarda-roupa, por exemplo, já está afastado há tempos já que toda vez que chove molha tudo”, reclamou Áurea.

Ela ressalta que o assoalho de sua casa apodreceu por canta dos alagamentos. “Antes não acontecia isso, mas com a árvore cada vez maior, mais folhar caem, a raiz invade o território da casa, e temos cada vez mais problemas.”

Áurea afirma que, na tarde de domingo (29), o barulho da queda de galhos a fez achas que a árvore estava soltando. “Jurei que meu muro havia desabado”, contou.

Já para Padovani o prejuízo com a ventania foi maior. Além de os galhos que caíram terem lacrado a entrada de sua casa, deixando a calçada intransitável, ele teve dois carros danificados e telhas quebradas. “Hoje cedo para sair de casa tivemos de empurrar esses galhos enormes, e ainda ficamos sem telefone já que a fiação foi rompida. Estamos cansados de passar por isso”.

A mulher dele, Fátima Padovani, 60, afirma que há cinco anos fazem protocolos na Prefeitura solicitando poda da árvore. “Na manhã de hoje liguei de novo, e a Prefeitura disse que leva até sete dias para recolher os galhos. E até lá como saímos de casa? A Semasa disse que não tem ligação com este problema. Então recorremos a quem?”, questionou.

Na semana passada, também após chuva, os três recolheram galhos caídos e deixaram do lado contrário da rua, aguardando pelo serviço de retirada. “Dessa vez não da pra tiramos pois são muitos (galhos), grande e pesados”, ressaltou Padovani.

O Diário aguarda posicionamento da Prefeitura.




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