Artigo

Segurança pública: reflexão necessária

Aproxima-se o período eleitoral. É momento de avaliação e da busca de quem vai merecer o nosso voto. É, também, a hora de analisar a viabilidade de efetiva aplicação das propostas que são apresentadas através dos diferentes órgãos de divulgação. Pois bem, no que concerne à Segurança pública, é incômodo conhecer, outra vez, as mesmas antigas propostas, que desconsideram a relevância do tema e maliciosamente induzem o cidadão desavisado ao erro.

Colocar em nossas casas, pela televisão, a mensagem de que unidade da Polícia Militar, numa certa época, era constituída por policiais bem armados, bem pagos e motivados, resultando em segurança modelo, é desconhecer totalmente os pressupostos de Segurança pública, seus princípios, sua forma de atuação, metodologia de análise e aplicação e levianamente entender que o povo é desavisado, alienado ou desinformado. Ressaltemos, por oportuno, que essa unidade da Polícia Militar, no caso a Rota, mantém, através de aprimoramento continuado, a sua trajetória admirável, profissional e eficiente, realizando ações magníficas e merecendo aplausos, elogios, admiração e respeito de todo povo paulista.

A Constituição Federal, no artigo 144, e a Constituição Paulista, no artigo 139, conceituam que Segurança pública é sim dever do Estado, mas direito e responsabilidade de todos, portanto, é obrigatória a participação de toda sociedade, não se aceitando nenhuma omissão. Modernamente, a Segurança pública é entendida como sistema composto pelas polícias Civil e Militar, Ministério Público, Poder Judiciário e Sistema Prisional. É pacífico que somente com a somatória das ações adequadas de todos os componentes do sistema de Segurança pública, o resultado será a tranquilidade que queremos, ou seja, onde vai prevalecer sempre a ordem pública. Assim, cai por terra o rasteiro entendimento de que Segurança pública é problema de polícia. Não é. É também problema da polícia, assim como o é de todos nós.

Chega de aceitar passivamente que candidatos de condutas e posturas pequenas, de questionáveis valores éticos e morais, nos façam de ferramentas de seus interesses.

Como o voto é um saudável e importante instrumento que a democracia nos dá, saibamos, portanto, em nome da nossa cidadania, usá-lo inteligentemente, para que o arrependimento não nos seja um companheiro eterno.

João Sidney de Almeida é advogado.

Palavra do Leitor

Diário, 54 anos

Ao longo de poucas décadas, as comunicações evoluíram em velocidade alucinante, modificando a influência, os públicos, os objetivos e as formas de cada mídia. O Diário começou há 54 anos de forma bem diferente da de hoje, entretanto, após mais de 15 mil edições, ainda forma opiniões e chama para si novas responsabilidades na correição de equívocos na administração pública; e nas informações econômica, política comunitária e esportiva. Parabéns ao veículo que se presta a divulgar opiniões de todas as correntes, e que certamente honrará a democracia no futuro que a ele está reservado.

Ruben J. Moreira, São Caetano

Interesse pessoal

Muito bom! Menos um no quadro político que acabou com Mauá, deixando a população em situações difíceis em diversas áreas, principalmente na da Saúde. Mas a população tem que ficar atenta, porque se integrantes do próprio grupo se traem por interesses pessoais, com certeza irão trair a população. Na cidade é possível notar as diversas propagandas sobre inauguração de UPAs, recursos do deputado Donisete para a Saúde e, quando vejo, fica a pergunta: onde estão os recursos, deputado? Pois a população está sofrendo com a falta de médicos, de medicamentos e atendimento precário. Mauaenses, fiquem atentos.

Carlos Valentim, Mauá

Eleitores

Já se passaram quase quatro anos que votamos em nossos candidatos. Que notas daríamos a eles? Se forem boas devemos continuar a votar neles, mas se lhes dermos nota ruim ou péssima, então está na hora de começar a pensar em outro candidato desta vez. Procure se inteirar desde já sobre aquele a quem está pensando em dar seu voto, este é a sua arma poderosa se bem manejada. Pesquise seus antecedentes, honestidade, trabalho, convivência social. Procure notar nele alguma coisa que o pode identificar como alguém que deseja de fato trabalhar em prol de melhorias para a cidade e não somente pensar no salário. Difícil, não? Mas não impossível! Não venda seu voto por um quilo de feijão, isso poderá lhe custar quatro anos de um amargo arrependimento. Que seja ele também fiel ao partido que o elege e não use troca-troca como se fosse criança a trocar figurinhas. Não esqueça, leitor,você tem o poder nas mãos, não o jogue fora por pequenas ou grandes promessas, às quais em sua maioria deixam de ser cumpridas.

Américo Del Corto, Ribeirão Pires

Algo no ar!

Tem surgido um sentimento em meu ser, algo que vem contra aquilo que anseio, o que será? Notícias neste Diário nas últimas semanas mostram que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal baixam juros e bancos particulares os imitam. O que está de fato acontecendo? Será que os banqueiros abriram mesmo mão de alguns milhões de reais? Ou será um milagre da presidente? Melhor nós, o povo, colocarmos nossas barbas de molho, pois será sempre boa precaução. Vamos ter cuidado, pois nem tudo que reluz é ouro.

Rosângela Caris, Mauá

Valdírio Prisco

Momento triste para nossa cidade, Ribeirão Pires. Cresci vendo o senhor Valdírio Prisco fazer política, falador e extrovertido. A política perdeu um mito e a cidade um administrador que fez o que pôde a seu tempo nas suas três gestões. Que Deus o abençoe e dê conforto a seus familiares. Descanse em paz, grande prefeito Valdírio Prisco.

Ailton Gomes, Ribeirão Pires

Avenida Lions

Ufa! Que refrigério! Que dia memorável! Finalmente o martírio dos desvalidos usuários da Avenida Lions terminou! Parece sonho, por exemplo, saber que posso a partir de hoje assistir aos imperdíveis espetáculos de teatro no Sesc Santo André ou então levar meus netos ao Parque Salvador Arena sem padecer no trajeto de ida e volta! Saudações aliviadas!

João Paulo de Oliveira, Diadema