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Tiro que matou coronel Ubiratan partiu de arma calibre 38
Por Do Diário OnLine
12/09/2006 | 14:05
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O tiro que matou o deputado estadual e coronel reformado da PM (Polícia Militar) Ubiratan Guimarães, 63 anos, partiu de uma arma calibre 38. A informação, confirmada por um dos peritos que trabalham no caso, reforça a suspeita de que ele tenha sido baleado por uma de suas próprias armas. Um revólver calibre 38 de Ubiratan está desaparecido.

A namorada do coronel, a advogada Carla Cepalino, está prestando depoimento no DHPP (Departamento de Polícia e Proteção à Pessoa) desde as 11h desta terça-feira. Funcionários do prédio onde o policial morava, nos Jardins, Zona Sul de São Paulo,  confirmaram que ela foi a última pessoa a entrar no apartamento dele antes do assassinato. A hipótese de crime passional é investigada.

Ontem, em depoimento informal à polícia, Carla confirmou que brigou com Ubiratan na última vez em que se viram, no sábado, por causa do telefonema de uma mulher registrado na memória de celular dele. As roupas que a advogada usava no final de semana devem ser submetidas a exames residuográficos para verificar se têm vestígios de sangue ou pólvora.

Ubiratan Guimarães ficou conhecido por comandar, em 1992, a operação na Casa de Detenção de São Paulo que resultou na morte de 111 presos. O episódio ficou conhecido como o massacre do Carandiru. Em 2001, o coronel chegou a ser condenado a 632 anos de prisão pelas mortes, mas no começo deste ano o Tribunal de Justiça paulista anulou o julgamento e o absolveu.



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