Política Titulo Saúde
Ribeirão Pires firma parceria ao São Lucas

São Cristóvão vai gerenciar hospital da
cidade com objetivo de expandir atendimento

Felipe Siqueira
Especial para o Diário
03/07/2017 | 07:16
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Denis Maciel/DGABC


 A Prefeitura de Ribeirão Pires assina hoje contrato com a Associação de Beneficência e Filantropia São Cristovão para o gerenciamento do Hospital e Maternidade São Lucas.
O convênio é a grande aposta do governo de Adler Kiko Teixeira (PSB) para reabertura do complexo hospitalar e do aumento de sua capacidade. Há, no futuro, meta para realização de pequenas cirurgias na unidade e desafogar estruturas estaduais e de municípios vizinhos.
A ideia, segundo o São Cristóvão, é fazer o Hospital São Lucas incrementar o número de especialidades atendidas e leitos – oferecendo ginecologia, obstetrícia, clínica médica, pediatria e cirurgia.
“Teremos também um cirurgião que fará pequenas cirurgias eletivas até a ampliação do centro cirúrgico, que está programada”, explicou o São Cristóvão. A entidade informou que a unidade será apoio para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas Santa Luzia, a única do município.
A instituição ficará responsável pelo conhecimento na área da Saúde, fornecendo médicos para o hospital, sendo profissionais para operação, enfermeiras obstetras e a equipe de administração. A Prefeitura fica com a parte dos insumos, como materiais e medicamentos, equipe de enfermagem, limpeza e cozinha, além de outros serviços técnicos.
Caso a Prefeitura, por algum motivo, deixar de fornecer os insumos necessários para o andamento regular do Hospital São Lucas, o São Cristóvão deixará a parceria. “Nós entendemos que essa é a garantia que a cidade ganhará com relação ao compromisso entre as partes.”
A secretária de Saúde e Higiene de Ribeirão Pires, Patrícia de Freitas, falou que a demanda do hospital, hoje, não é real e que, por isso, os custos ainda não podem ser mensurados com o convênio.
“O hospital estava fechado. Readequamos os leitos, modernizamos a estrutura. Com a reabertura total do hospital, teremos a real demanda dentro de um trimestre”, explanou. “Até o fechamento (da unidade), o São Lucas realizava entre 40 a 50 partos por mês. A nossa meta (com a reabertura) é elevar para 120 partos ao mês. Serão 41 leitos de retaguarda”, completou.
A secretária ainda informou que as especialidades cirúrgicas do São Lucas serão voltadas para as áreas de correção plástica, vasectomia e problemas de pele.
A autorização do convênio foi dada pela Câmara na quinta-feira, embora vereadores tenham reclamado da falta de tempo para análise do projeto.




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