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A polícia pedirá nesta segunda-feira a quebra do sigilo bancário do padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Menor de São Paulo. A medida foi divulgada neste sábado, no anúncio da prisão de três acusados de extorquir o padre.
Anderson Marcos Batista, 25 anos, Evandro dos Santos Guimarães, 28, e Conceição Eletério, 44, estavam escondidos num apartamento na Rua Riachuelo, Centro. Em depoimento à polícia.
Batista negou a extorsão. Disse que mantinha relações sexuais com o religioso desde os 16 anos e afirmou que o padre lhe dava dinheiro espontaneamente.
Segundo Batista, o primeiro contato com o padre ocorreu quando ele era interno na extinta Febem (atual Fundação Casa). Ele teria conhecido o padre por intermédio de um amigo, apelidado de Dunga.
“Meu cliente diz que esse garoto também foi abusado pelo padre”, disse o advogado Nelson da Costa, que defende Batista e Conceição, casada com o ex-interno.
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