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Lei Seca endurece com o motorista
Por Wilson Marini
17/10/2016 | 07:02
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A partir de 1º de novembro, quem for pego pela Operação Lei Seca dirigindo alcoolizado ou se recusar a fazer o teste do bafômetro pagará uma multa muito superior ao valor cobrado atualmente, que é de R$ 1.915. O valor subirá para R$ 2.934,70 e o motorista ainda terá a carteira de habilitação suspensa pelo prazo de 12 meses. Além disso, o motorista que for flagrado falando ao celular será penalizado com infração gravíssima (R$ 191,54), ao invés de média (R$ 85,13). E quem estacionar indevidamente em vaga de idoso ou deficiente perderá sete pontos na carteira. O Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de mortes em acidentes de trânsito por ano, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). O país tenta cumprir uma meta estipulada pela ONU de redução em 50%, no período 2011-2020, de casos fatais em acidentes viários.

A Fundação Seade lançou o aplicativo para celular Perfil dos Municípios Paulistas, que dá acesso a 52 tipos de informações sobre temas como Habitação, Educação, Economia, Saúde, população (nascimentos, óbitos, casamentos), história dos municípios (aniversário, padroeiro etc) e nome de prefeitos e presidentes das Câmaras municipais. As informações podem ser comparadas com dados do próprio Estado e regiões onde está situado cada município. Além disso, é possível visualizar a evolução dos resultados em formato de gráfico e entender cada indicador.

Dados eleitorais

O aplicativo da Fundação Seade traz dados eleitorais do Estado de São Paulo desde 1998, tais como resultados das eleições (resumo de cada pleito com número de eleitores, abstenções, votos nulos, em branco, válidos e a votação obtida pelos candidatos e partidos em cada uma das zonas eleitorais e municípios) e histórico dos candidatos (trajetórias dos candidatos de 1998 a 2014, além das coligações).

Socorro

O governo federal anunciou R$ 1,95 bilhão a Estados, municípios e o Distrito Federal para fomentar as exportações, de acordo com medida provisória publicada em edição extra do Diário Oficial da União quinta-feira. Os recursos, referentes ao FEX (Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações) deste ano, serão liberados em única parcela até o último dia útil do ano.

De vento em popa

Dados do governo federal mostram que São José dos Campos se tornou a terceira maior cidade exportadora do Brasil, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Ao todo, a cidade exportou R$ 11,318 bilhões de janeiro a setembro deste mês, com superavit de R$ 3,811 bilhões. Segundo O Vale, da Rede APJ, quem puxa esse valor é o mercado chinês: foram R$ 219 milhões exportados para o país asiático, alta de 1.460% em relação ao mesmo período do ano passado.

Nada se perde

Os resíduos tóxicos da indústria de couro e calçado podem se tornar nova fonte de energia renovável. Pesquisa elaborada por três alunas da Etec (Escola Técnica Estadual) Prof. Carmelino Corrêa Júnior, de Franca, encontrou fórmula química capaz de produzir biocombustível a partir da extração do óleo presente nos retalhos descartados pelos curtumes e fábricas de calçados. “A pesquisa comprova a tese de que nada se perde na natureza”, diz a professora Joana Félix. “É possível poupar recursos naturais e conciliar métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica, tornando o setor coureiro-calçadista mais competitivo e sustentável”.

Guerra ao mosquito

Será inaugurada dia 26, em Piracicaba, a fábrica da Oxitec, empresa responsável pelo projeto Aedes do Bem. A fábrica, que recebeu investimentos de R$ 30 milhões, ampliará a produção dos mosquitos geneticamente modificados soltos na cidade desde abril de 2015. Segundo o Jornal de Piracicaba, a unidade deve gerar 200 empregos diretos e terá capacidade de produzir 60 milhões de unidades por semana de insetos transgênicos.

Fármacos

Pesquisadores da Unesp estão desenvolvendo fármaco para o tratamento da doença de Chagas feito à base da planta medicinal cervejinha-do-campo. A pesquisa foi desenvolvida no Instituto de Química da Unesp, em Araraquara, e no laboratório da Universidade de Genebra, na Suíça. “Ao olhar para essa planta, nas pastagens de Minas Gerais, as pessoas nem imaginam que ela pode ter grande potencial terapêutico”, diz o pesquisador Wagner Vilegas, da Unesp.

Na Assembleia

O Plano Estadual de Recursos Hídricos, encaminhado pelo governador Geraldo Alckmin em março, continua em pauta da Assembleia Legislativa. O texto cria o CRH (Conselho Estadual de Recursos Hídricos) e o Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos). O projeto já recebeu sete emendas.  




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