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Zanetti fica fora da final, mas leva equipe do Brasil para a Olimpíada

São-caetanense não terá chance de lutar pelo bi
na Escócia, mas ajuda para vaga inédita no Rio

Anderson Fattori
27/10/2015 | 07:00
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Divulgação


Campeão olímpico e praticamente imbatível nos últimos anos, Arthur Zanetti conheceu ontem o lado amargo da derrota. Depois de fazer 15,433 na sua apresentação nas argolas domingo, ficou na torcida contra os rivais, mas não deu e está fora da luta por medalha no Mundial de Glasgow, na Escócia. Em contrapartida, o são-caetanense ajudou o Brasil a classificar a equipe completa para a Olimpíada pela primeira vez.

Zanetti terminou a classificação na nona posição, sendo que apenas os oito melhores vão disputar medalhas. Nos últimos três mundiais, o são-caetanense venceu na Antuérpia (Bélgica) e foi segundo lugar em Tóquio (Japão) e Nanning(China).

Se Zanetti individualmente não tem o que comemorar, coletivamente sim. Ao lado do seu companheiro de São Caetano Lucas Bitencourt, do são-bernardense Caio Souza e de Arthur Nory Mariano, Francisco Barretto e Péricles Silva, fez 349,057 pontos na fase classificatória do Mundial e garantiu vaga inédita para a Seleção Brasileira no Rio de Janeiro, em 2016.

O Brasil ficou com a sétima posição da qualificatória e, juntamente com Japão, China, Grã-Bretanha, Rússia, Estados Unidos, Suíça e Coreia do Sul, irá em busca de uma medalha daqui a dois dias.

“Esse é o fruto de um trabalho que começou há alguns anos”, frisou o treinador chefe da Seleção, Renato Araújo. “É um momento histórico. Classificar uma equipe inteira sempre foi nosso sonho. Já perseguimos isso há algum tempo. Batemos na trave no último ciclo, pois em Londres tivemos três atletas, mas não a equipe completa. Este é o melhor momento da ginástica artística do Brasil. Nossa classificatória veio de um Mundial com a presença dos melhores ginastas do planeta.”

Para completar, o Brasil busca pela primeira vez o pódio mundial na barra fixa, com Arthur Nory Mariano, terceiro colocado nas classificatórias, e que também garantiu presença na final do individual geral, ao lado de Lucas Bitencourt. “Nosso principal objetivo era classificar a equipe, mas estamos felizes por estarmos nessas duas finais. Nunca disputamos uma medalha na barra. Isso, mais uma vez, mostra a evolução da ginástica brasileira”, concluiu Renato Araújo. (com Agências) 




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