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Governador participa de incineração de 1,1 tonelada de entorpecentes

Drogas como cocaína e maconha foram destruídas em Sertãozinho

Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
16/05/2015 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


O governador Geraldo Alckmin (PSDB) esteve na manhã de ontem em empresa no bairro Sertãozinho, em Mauá, para a incineração de 1,1 tonelada de drogas. O material é fruto de apreensões feitas pelo Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico) no Estado.

No total, foram destruídos 215 quilos de cocaína, 745 quilos de maconha e 50 litros de substâncias como éter e lança-perfume. Foram gastos R$ 18.150 no processo (custo de R$ 16,50 por quilo). “Só neste ano no Estado foram quase 18 toneladas de drogas apreendidas. Um quilo de cocaína pode chegar a R$ 18 mil para o tráfico. Essa incineração é feita mensalmente pela Secretaria da Segurança Pública em fornos que podem chegar a 1.200ºC de temperatura”, disse Alckmin.

O governador também falou sobre o sistema hídrico, citando as obras de tratamento de esgoto que hoje é despejado irregularmente na Represa Billings, em São Bernardo. A intervenção será custeada por financiamento que Alckmin obteve em Washington nesta semana, no valor de R$ 156 milhões. “Incluímos no projeto o tratamento do esgoto da região do Areião e Jussara. Vamos integrar à rede mais de 4.000 residências, que representam 4.000 ligações que iam direto para a Billings. Ou seja, vamos limpar a represa.”

O governador afirmou que as obras vão ser licitadas e que a previsão é que durem de um ano e meio a dois. Ele também falou sobre as intervenções para criação do oitavo sistema de abastecimento do Estado. “O São Lourenço é uma PPP (Parceria Público-Privada), que está há dois anos em curso. Buscamos água no Rio Juquitiba, a 83 quilômetros de distância, que sobe por 300 metros de altitude na serra de Paranapiacaba e vem para São Paulo.”

Após a incineração, o governador assinou a promoção de delegados da Polícia Civil de segunda e terceira classe. Tudo foi acompanhado pelo prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), o secretário de Segurança Pública da cidade, Alexandre de Moraes, e pelos deputados estaduais Atila Jacomussi (PCdoB) e Orlando Morando (PSDB). 




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