Uma aliança de grupos sunitas dirigida pelo braço iraquiano da rede terrorista Al-Qaeda afirma em um comunicado divulgado neste sábado que o muro destinado a impedir a violência religiosa em Bagdá demonstra o "fracasso de todos os planos americanos".

Em uma primeira reação à construção deste muro, o Estado Islâmico no Iraque, autoproclamado, escreve: "O recurso, por parte do ocupante cruzado a estes procedimentos, denota o fracasso de todos os planos anteriores para destruir a vontade dos mujahedines".

Desde 10 de abril, o Exército americano transporta blocos de cimento ao bairro sunita de Adhamiyah, um dos últimos enclaves sunitas na zona xiita de Bagdá.

Segundo os militares americanos, o muro está destinado a impedir que eventuais esquadrões da morte xiitas executem atentados para forçar a fuga dos sunitas do bairro, além de impedir que os insurgentes sunitas utilizem esta zona como base para cometer ataques nos bairros xiitas.

O Estado Islâmico no Iraque também menciona no comunicado, cuja autenticidade não foi comprovada por fontes independetes, "fissuras" na administração americana, dois meses depois da aplicação do plano de combate à violência em Bagdá.

A aliança cita as "declarações derrotistas" de autoridades americanas, incluindo a do líder democrata Harry Reid, para quem a guerra doe Iraque está "perdida".