Ante vários centenas de delegados procedentes dos cinco continentes, o presidente em exercício da IS felicitou a extradição do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia.

Mencionando os restantes temas da ordem do dia do Conselho do IS, Guterres condenou os países que, "seguindo uma lógica do benefício", se negam a assinar o protocolo de Kyoto para limitar as emissões de gás na atmosfera.

"A IS, que é uma organização global, tem uma agenda de reformas para regularizar a globalização", enfatizou o primeiro-ministro português.

A globalização, segundo ele, "permitiu avanços a nível do comércio, produtividade e tecnologias, mas também foi responsável por agravar a distância entre países ricos e pobres".

Frente a este desafio, o presidente da IS mencionou a necessidade de reformar o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a Organização Mundial do Comércio e a Organização Internacional do Trabalho, insistindo que se crie blocos regionais fortes para evitar que o mundo fique dominado por uma potência hegemônica.

Neste sábado pela manhã está prevista uma reunião entre Arafat e Peres.

O chefe da delegação palestina, Hani Al-Hassán, responsável pelas relações internacionais do Fatah (movimento de Arafat), destacou na noite desta quinta-feira que, "se Israel não tiver novas propostas a apresentar aos palestinos, uma reunião entre Arafat e Peres será inútil".