Segundo João Paulo, sem deputados em número suficiente para garantir a abertura das sessões ordinárias do plenário da Casa, o prazo para encerramento das atividades das comissões especiais não se altera. Ele fez, no entanto, um alerta ao governo, ao lembrar que, como maior interessado na tramitação rápida das reformas, é ele quem precisa manter deputados em Brasília para as sessões realizadas nos dois dias.
"Eu tenho a impressão de que não (prejudica), mas é preocupante, porque o governo precisa colocar deputado aqui para dar número todas as segundas e as sextas. O governo precisa pôr deputado aqui para dar presença nestes dias, senão nós vamos perdendo e cada segunda e sexta sem quorum é um dia de atraso", disse. O prazo para entrega de emendas à reforma tributária encerra-se no próximo dia 26 e, para a reforma da Previdência, dia 3 de julho.
Nesta semana, o foco central da Câmara é a questão da segurança pública. Além de realizar um seminário sobre o assunto, há 17 projetos de lei prontos para serem votados pelos deputados em plenário. Apesar das festas juninas tradicionalmente comprometerem o quorum das sessões nesta semana, João Paulo mostrou-se otimista quanto à presença dos deputados em Brasília. "Nós somos 513. É impossível que 512 deputados, tirando o presidente, estejam envolvidos com fogueiras de São João. Isso é impossível", afirmou.
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