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Predadores dos mares

Tubarões contam com cerca de 500 tipos espalhados pelo planeta e são conhecidos pelo estilo selvagem

Luís Felipe Soares
Diário do Grande ABC
12/08/2018 | 07:00
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Pixabay


A imponência dos tubarões nos oceanos faz com que estejam em lista de animais mais conhecidos do mundo. É na liberdade dos mares que nadam e costumam assustar quase que todas as criaturas ao seu redor, uma vez que são poderosos predadores. Apesar da fama de malvados, contam com papel de destaque na cadeia alimentar e seus hábitos e características ainda chamam a atenção, principalmente por despertarem curiosidade sempre que aparecem nos noticiários e em diferentes filmes e animações na televisão e no cinema.

Existem cerca de 500 espécies de tubarões no planeta. São representantes de diferentes tamanhos e formatos, com todos tendo em comum esqueleto sendo feito com cartilagem, não possuindo ossos em seu corpo. Essa estrutura flexível é formada por tecido elástico criado antes que o osso exista. Detalhe que a característica pele resistente e acinzentada acaba coberta por escamas em formato de dentes capazes de se recuperarem sozinhas caso haja algum tipo de lesão externa.

No Brasil, aproximadamente 90 espécies já foram vistas em mares locais. Uma das mais presentes por aqui é a Tubarão Azul, comum em áreas tropicais e que, em média, chega a 4 metros de comprimento. Outros que podem ser encontrados em águas do País são o Tubarão Lixa e o Tubarão Mangona, esses dois com exemplares morando nas instalações do Aquário de São Paulo (Rua Huet Bacelar, 407. Tel.: 2273-5500), casa de 13 tubarões de quatro espécies distintas. Peixes como esses mobilizam a montagem de caixas de vidro específicas e com manutenção constante.

A maioria se alimenta de outros bichos, a exemplos de pequenos peixes, crustáceos, lulas, raias e tartarugas. Mas nem só de carne é montado seu cardápio, com aqueles que preferem ser filtradores de microrganismos e microalgas. Apesar da cara séria de quem parece estar com fome sempre, não precisam se alimentar todos os dias e a quantidade de comida necessária varia, entre outros fatores, com o hábito da espécie, época do ano e período reprodutivo.

Parte do fascínio das pessoas em torno desse predador é gerada por conta de seu estilo selvagem. A fama só aumentou depois do clássico filme Tubarão (1975), quando exemplar de Tubarão Branco , considerado um dos mais ferozes, causa terror em pequena praia dos Estados Unidos. Um novo longa-metragem sobre o tema é Megatubarão, recém-chegado às telonas brasileiras pronto para assustar.

Casos de ataques a banhistas são reais e, segundo especialistas, ocorrem pelo fato do animal ter erro de avaliação sobre a presa – no caso, os seres humanos que não tem a ver com sua cadeia alimentar. É bem mais seguro vê-los por meio do cinema, televisão, fotos ou vídeos .

Megatubarão’ explora poder de espécie extinta

Quando área nunca antes explorada no mar é invadida pelo ser humano, peixes de diferentes tipos são descobertos. O que os cientistas não esperavam é que o local fosse casa de verdadeiro fóssil vivo com mais de 20 metros de comprimento pronto para conhecer a superfície.

O caos causado por esse peixe no novo ambiente ao seu redor e o confronto com grupo de especialistas são a base de Megatubarão, já em cartaz nos cinemas brasileiros com cópias normais e em 3D. Por conta dos sustos causados e da ferocidade do protagonista, o filme é recomendado para maiores de 14 anos ou jovens acompanhados por responsáveis.

A versão digital do predador mostrado na tela retrata o extinto megalodonte, espécie gigantesca de tubarão com cerca de 50 toneladas. Segundo a ciência, ele teria vivido na Terra durante o período conhecido como Mioceno, há mais de 20 milhões de anos. O nome faz referência ao tamanho dos dentes, com média de 15 centímetros, e foi a descoberta desses itens pré-históricos que se conheceu a espécie.

Habilidade especial dos tubarões é que eles podem avaliar quimicamente a disponibilidade de sangue à distância;

Apesar do posto de grande predador, a espécie fica atenta a possíveis ameaças de grandes mamíferos, caso da orca (a baleia-assassina).

Consultoria de Ricardo Cardoso, oceanógrafo do Aquário de São Paulo.

NAS ANIMAÇÕES


TUTUBARÃO (1976). Os estúdios Hanna-Barbera apresentam o atrapalhado (mas corajoso) protagonista no meio de de jovens que tocam na banda chamada Os Netunos – com o tubarão sendo o baterista – e se metem em confusões durante a turnê do grupo.

TOY STORY (1995). A versão de plástico de tubarão de Andy faz parte da turma comandada pelo boneco Woody e tem momento divertido quando o caubói é jogado no baú de brinquedos e o peixe brinca com seu chapéu fazendo inesperada imitação do amigo.

PROCURANDO NEMO (2003).No meio de sua jornada, Marlin e Dory encontram com Bruce e seus parceiros que tentam deixar de lado o impulso de comer peixes pequenos com a criação de grupo para que vejam que todos podem ser amigos.

O ESPANTA TUBARÕES (2004). O tubarão vegetariano Lenny busca a ajuda do pequeno peixe Oscar, famoso no oceano após ter confrontado predador e vencido, para criar plano de fingir a sua morte com o objetivo de fugir dos negócios da família. 




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