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Detalhes que fazem a diferença

Versão Night Eagle do Jeep Renegade usa e abusa do preto para ganhar mais vida e elegância

Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
03/08/2018 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Foi-se o tempo em que Jeep era sinônimo de carro pesado, desconfortável e destinado a uma parcela de motoristas apaixonados por trilhas radicais e muito mais ligados em lama do que propriamente no carro. São os chamados jipeiros, que, inclusive, ganharam verbete no dicionário Aurélio, no qual são definidos como ‘indivíduos que sentem contentamento ao dirigir jipes; aquele que tem interesse exagerado por jipes’.

Os que se enquadram na definição certamente torceriam o nariz para o Renegade Night Eagle, versão do SUV que vem equipada como motor 1.8 flex e câmbio automático de nove velocidades, com 139 cv de potência, ou com propulsor a diesel 2.0 Multijet de 170 cv. Certamente os jipeiros tradicionais diriam que o carro tem ‘perfumaria’ demais.

Afirmação que não estaria errada, pois a versão chama atenção realmente pelos opcionais que oferece e pelo visual que mescla rústico e chique. Confuso? Não, se levarmos em conta que o Night Eagle tem como diferenciais mais visíveis o enegrecimento de detalhes que em outros modelos seriam prateados ou cromados, como os contornos da grade frontal, as molduras dos faróis, os logotipos e o teto. Sem contar as rodas de 18 polegadas e que são pintadas em black piano.

Detalhes desprezíveis para os amantes das trilhas, mas que hipnotizam os que usam o carro para deslocamentos diários pelas cidades e que, no máximo, sujam as rodas e a lataria em viagens de fim de semana ao campo ou à praia.

No interior do Night Eagle uma infinidade de outros detalhes, como as borboletas para a troca de marcha atrás do volante, os bancos em couro – há até um espaço para acomodação de bagagem embaixo do assento do passageiro – e a tela de cinco polegadas no centro do painel. Aliás, poderia ser maior.

Só para finalizar, o preço da versão flex é de R$ 96.490 e a diesel sai por R$ 120.190. Vale lembrar que nos primeiros seis meses do ano foram vendidos 21.430 Renegades e que ele perde para o irmão mais robusto (e caro) Compass (a partir de R$ 109.990) na preferência dos compradores. 




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